Questões da Prova FAFIPA - 2015 - CISLIPA - Assistente Administrativo

Seguem as normas do Padrão de Ofício, diferenciando-se antes pela finalidade do que pela forma, o ofício, o memorando, e o aviso.

O ofício, o memorando e o aviso devem conter, obrigatoriamente, as seguintes partes, sucessivamente: a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede; b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita; c) assunto: resumo do teor do documento; d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício, deve ser incluído também o endereço. e) texto: nos casos em que não for mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: f) fecho; g) assinatura do autor da comunicação; h) identificação do signatário.

É obrigatório constar a partir da segunda página o número da página.

Apenas e exclusivamente no ofício se fazem obrigatórias as seguintes partes, de acordo com o Padrão de Ofício: a) tipo e número de expediente, seguido da sigla do órgão que o expede e b) assunto: resumo do teor do documento.

O memorando tem por finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares.

O ofício é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes, sendo uma forma de comunicação eminentemente interna.

Memorando e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas, a única diferença reside no fato de que o primeiro é utilizado para comunicação dos Poderes Públicos com os particulares, e o segundo, é utilizado apenas para comunicações internas.

Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública.

O pronome de tratamento Vossa Excelência é utilizado ao dirigir-se aos Secretários de Estado dos Governos Estaduais, de Acordo com a Redação Oficial.

Utilizasse o pronome de tratamento Vossa Senhoria para dirigir-se aos Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais, de Acordo com a Redação Oficial.

Doutor é um pronome de tratamento utilizado na Redação Oficial para dirigir-se aos particulares, de acordo com a Redação Oficial.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Senhor seguido do cargo respectivo, como por exemplo, “Senhor Presidente da República”, de acordo com a Redação Oficial.

Apesar do uso do padrão culto de linguagem ser característica imprescindível de todos os atos e comunicações da Redação Oficial, existem certas comunicações, como o caso do telegrama e do fax, em que a formalidade está dispensada, não sendo então a formalidade uma característica imprescindível de todos os atos e comunicações da Redação Oficial.

A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

As comunicações oficiais não têm que obedecer a formas pré-estabelecidas, sendo via de regra informais, salvo quando houver determinação legal para tanto, como o caso das leis e dos decretos.

Um texto claro é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras.