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Q418149 Português
País está na agenda, mas perde espaço nos planos globais

Nações ricas recuperam prestígio, enquanto se fala em crise de meia-idade dos membros do Brics,
entre outros emergentes

      O Brasil perde importância nos planos de negócios, mas continua em quarto lugar na lista dos mais citados por executivos de todo o mundo, segundo pesquisa divulgada ontem pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). EUA e outras economias avançadas voltam a ganhar destaque no planejamento externo das companhias, tomando espaço dos Brics - com exceção da China - e também de outros emergentes.
      A mudança coincide com a retomada do crescimento no mundo rico, liderada pela economia americana. A alteração do cenário também se reflete no maior otimismo quanto à economia global: 44% dos entrevistados disseram acreditar em melhora. No ano anterior eram 18%. Curiosamente, uma parcela menor, 39%, aposta em maiores ganhos para a própria companhia em 2014. Os brasileiros estão acima dessa média, com 42% confiantes em maior receita neste ano, mas ficam bem longe dos mais otimistas - russos (53%), mexicanos (51%), coreanos (50%) e indianos (49%).
      A divulgação da pesquisa coincidiu com o anúncio das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com menor crescimento estimado para o Brasil (2,3%) do que para a economia global (3,7%) neste ano. Com melhor desempenho que o do mundo rico na pior fase da crise, os Brics hoje exibem menor dinamismo e já se especula se estarão enfrentando uma crise de meia-idade - tema de discussão de uma (*1*) do Fórum Econômico Mundial na qual está prevista a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
      Na pesquisa da PwC, executivos foram convidados a apontar os três países, com exceção do próprio, mais importantes para suas perspectivas de crescimento neste ano. Foram entrevistados 1.344 dirigentes de empresas, distribuídos de acordo com o peso econômico dos países.
      China (33%), EUA (30%), Alemanha (17%), Brasil (12%) e Japão (7%) foram os cinco mais citados. Excetuado o Brasil, com perda de 3 pontos porcentuais, todos esses países tiveram ganhos em relação à pesquisa do ano anterior. Os Estados Unidos (*2*) o maior avanço (7 pontos). Os menores foram os da China e do Japão (2 pontos cada). Indonésia, México e Rússia nada ganharam ou perderam. A índia, como o Brasil, perdeu 3 pontos e ficou com 7%.
      [...]
      A sondagem global da PwC com executivos é produzida (*3*) 17 anos e habitualmente divulgada um dia antes da abertura da reunião do Fórum de Davos.

(www. estodoo. com.br)


Sobre a expressão "em melhora", que está destacada no segundo parágrafo do texto, assinale a afirmação correta.
Alternativas

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Interpretação da Questão:

A questão aborda a função sintática da expressão "em melhora", que aparece no contexto do texto. O foco é entender como essa expressão se relaciona com o verbo "acreditar" e que papel ela desempenha na frase.

Regra Gramatical Aplicável:

A expressão "em melhora" é um complemento que se relaciona com o verbo "acreditar". De acordo com a gramática normativa, o verbo "acreditar" exige a preposição "em" para indicar o que está sendo acreditado. Essa estrutura é comum em verbos que exigem preposição, como "acreditar em", "pensar em", entre outros.

Alternativa Correta: C - Exerce função sintática de complemento verbal indireto.

A alternativa C está correta porque a expressão "em melhora" atua como um complemento verbal indireto do verbo "acreditar". O verbo pede a preposição "em", e a expressão completa a ideia do que se acredita, ou seja, que há uma expectativa de melhora na economia global.

Justificativa das Alternativas Incorretas:

A - É introduzida pelo pronome "em" graças à exigência do nome que a precede ("acreditar"). Esta alternativa é imprecisa, pois "em" não é um pronome e sim uma preposição que liga o verbo ao complemento.

B - Exerce função de complemento nominal. Esta afirmação é incorreta, já que "em melhora" não complementa um nome, mas sim um verbo, portanto não pode ser considerado um complemento nominal.

D - Exerce função morfológica de adjunto adnominal. Essa opção é inválida porque um adjunto adnominal modifica um substantivo, e "em melhora" não está modificando um substantivo, mas associando-se a um verbo.

E - Poderia ser introduzida, no contexto em que aparece, por "à" em vez de "em", sem prejuízo de sentido ou de adequação às regras da gramática normativa. Essa alternativa é falsa, pois a preposição "à" não é adequada neste contexto. O verbo "acreditar" exige "em" e não "à".

Portanto, a alternativa correta é a letra C, que esclarece adequadamente a função sintática da expressão em análise.

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Comentários

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...acreditar em melhora : Objeto Indireto, pois o verbo acreditar  vem acompanhado de preposição (em).

Em melhora: objeto indireto, pois completa os verbos transitivos indiretos.

Erro da letra A: É introduzida pelo pronome "em" graças à exigência do nome que a precede ("acreditar"). 

Acreditar não é um nome, é um verbo. Quase me passou desapercebido. Pegadinha. 

em, é uma preposiçao e nao pronome

Gab: C 

Objeto indireto. 

c)Exerce função sintática de complemento verbal indireto. Quem acredita, acredita EM ALGO.

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