Durante alguns dias me impus o dever íntimo de pensar conti...

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Q669538 Português
Durante alguns dias me impus o dever íntimo de pensar continuamente nas pedras, sabendo que as esquecer só podia ser temporário e que redescobrir meu tormento seria intolerável. BORGES, Jorge Luís. Nove ensaios dantescos. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 83.
Considerando a norma padrão da língua portuguesa,

Alternativas

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Interpretação do tema gramatical: A questão aborda o uso dos pronomes e a estrutura da frase, especificamente em relação ao pronome “me” e sua função na oração. O tema central é a análise sintática, que observa a função dos pronomes e outros termos na construção das frases.

Norma gramatical aplicável: O pronome “me” é um pronome pessoal oblíquo, e na expressão “me impus”, ele exerce a função de objeto direto. Segundo a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, os pronomes pessoais oblíquos podem assumir a função de objeto direto, quando não precedidos de preposição.

Explicação da alternativa correta (C): A alternativa C afirma que o pronome “me” em “me impus” é um objeto indireto, mas essa afirmação é incorreta. O pronome “me” é um objeto direto, pois não é precedido de preposição. Portanto, a alternativa correta diz que “me” é um objeto direto, que completa o sentido do verbo “impus”.

Justificativa das alternativas incorretas:

A - A alternativa menciona que “as” é um objeto indireto. Isso é incorreto, pois “as” é um pronome pessoal do caso oblíquo que atua como objeto direto do verbo “esquecer”. O correto seria dizer que “as” é o objeto direto do verbo.

B - Aqui se diz que o “que” em “sabendo que esquecê-las” é um pronome relativo. Isso é falso. O “que” nesta construção é uma conjunção subordinativa, que liga a oração principal à oração subordinada.

D - A alternativa sugere que “o dever íntimo” é um predicativo do sujeito. Isso é incorreto. Na verdade, “o dever íntimo” é o núcleo do sujeito, que está na função de sujeito simples da oração.

E - A alternativa afirma que “meu tormento” é sujeito simples. Isso é falso, pois “meu tormento” é um complemento do verbo que expressa o que o sujeito sente, não sendo, portanto, o sujeito da oração.

Para conclusão, a alternativa correta é a letra C, pois o pronome “me” é um objeto direto, e é fundamental entender essa função para a correta análise sintática da frase.

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Comentários

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a) no trecho “sabendo que as esquecer”, o pronome pessoal é um objeto indireto. Errado, é obj Direto

 b) o “que” em “sabendo que esquecê-las” é um pronome relativo.  Errado, é Conjunção Integrante

 c) o pronome “me” em “me impus” é um objeto indireto. Corretíssimo  

 d) o termo “o dever íntimo” é predicativo do sujeito.  Errado, é Obj Direto

 e) o termo “meu tormento” é sujeito simples. Errado, sujeito oracional "redescobrir meu tormento"

Para saber se um Pronome estabele a função de um OD ou OI , basta substituílo por um substantivo qualquer, se pedir preposição é OI ao contrário é um OD.
Ex: Durante alguns dias me impus o dever íntimo...

Durante alguns dias impus para joão o dever íntimo ....
 

Quem impõe ALGO ( OD) A  ALGUEM (OI), no caso ele impôs A ELE mesmo

Impõe ALGO ( OD) A  ALGUEM (OI).

"me impus" é o mesmo que impus A MIM.(OI)

 

Dica :

b) o “que” em “sabendo ( isso ) que esquecê-las” é um pronome relativo.

Trocando o "que" por isso = Conjunção integrante .

Trocando o "que" por qual (ais ) = Pronome relativo.

c) Durante alguns dias me impus o dever íntimo de pensar (...)

Impus / algo = O dever íntimo de pensar = OD

A alguém = OI = ME

Bons estudos!

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