É vedada a contratação e a manutenção de auditor indepen...

O tema central da questão é a identificação de situações de conflitos de interesses na contratação de serviços de auditoria independente por Sociedades Supervisionadas, conforme previsto na Resolução CNSP nº 118/04. O conhecimento necessário para resolver essa questão inclui entender o que constitui um conflito de interesses no contexto de auditoria e como isso afeta a imparcialidade e objetividade do auditor.

A alternativa correta é a C - Planejamento tributário e auditoria interna.

Justificativa: A questão pede para identificar a alternativa que não representa uma situação de conflito de interesses. A prestação de serviços de planejamento tributário e auditoria interna normalmente não configuram conflito de interesses direto com a auditoria independente, pois não envolvem decisões que afetam diretamente as demonstrações financeiras de forma a comprometer a independência do auditor. Esses serviços podem ser realizados por auditores sem comprometer sua imparcialidade, desde que sejam feitas separadamente e com devida diligência.

Análise das alternativas incorretas:

A - Prestação concomitante de serviços de auditoria independente e de consultoria: Essa situação pode configurar conflito de interesses, pois há um risco de o auditor influenciar decisões que ele mesmo deverá auditar, comprometendo a independência e a objetividade.

B - Determinação de valores para constituição das provisões técnicas: Aqui, a independência do auditor estaria comprometida, pois ele estaria diretamente envolvido em aspectos que impactam de forma significativa as demonstrações contábeis que ele próprio auditaria.

D - Reavaliação de ativo permanente: Nesta situação, a reavaliação feita pelo próprio auditor pode afetar sua neutralidade, uma vez que ele poderia estar auditando um trabalho que ele mesmo realizou, configurando conflito de interesses.

Essas alternativas indicam atividades em que o auditor teria um papel ativo na elaboração de elementos contábeis ou de avaliação que ele mesmo deverá auditar, o que compromete a independência exigida na auditoria externa.

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