A microscopia eletrônica é uma técnica muito empregada para ...

Para resolver a questão dada, é importante compreender o processo de preparação de amostras para microscopia eletrônica. Esta técnica permite observar detalhes ultraestruturais de células e tecidos, proporcionando informações essenciais sobre a organização morfológica celular.

O processo de preparação de amostras para microscopia eletrônica envolve várias etapas críticas: fixação, desidratação, inclusão e corte. Cada uma dessas etapas é crucial para garantir que as amostras mantenham sua integridade estrutural ao serem observadas no microscópio eletrônico.

Na etapa de desidratação, o objetivo é retirar a água da amostra e substituí-la por um solvente orgânico que seja miscível com o meio de inclusão. Isso é necessário porque o meio de inclusão precisa ser não aquoso para que a amostra possa ser adequadamente embebida e cortada em seções ultrafinas.

O procedimento padrão durante a desidratação envolve a imersão da amostra em soluções de etanol em concentrações crescentes. Isso é feito para evitar a ocorrência de artefatos, como o encolhimento ou a distorção da amostra, que poderiam ocorrer se uma troca abrupta de água para um solvente orgânico altamente concentrado fosse feita.

A sequência correta de imersão nas concentrações crescentes de etanol é crucial. Geralmente, começa-se com uma concentração mais baixa, como 30%, e progride-se para concentrações mais altas, até chegar a 100%. Isso assegura uma transição suave e preserva a estrutura da amostra.

Portanto, a alternativa correta é C - certo, pois a descrição da sequência de desidratação está precisa. A imersão da amostra em concentrações crescentes de etanol é, de fato, a prática correta na preparação dessas amostras.

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