Com referência à sintaxe das orações e dos períodos do texto...
Trata-se de um aposto.
Letra B.
É complemento verbal de conscientizar. Não há na frase um tempo composto, e sim duas orações.
Letra C.
Votar e despertar estão com funções substantivas.
Letra D.
No texto não há nenhuma consequência ao se reclamar. Alternativa E é mais acertada, mas fiquei na duvida da C
Completando "C" Trata-se de periodo composto por 2 orações, pois possui 2 verbos..certo?
Bons estudos O período ‘Votar aos 16 anos é despertar uma consciência cidadã’ (l.7-8)
"votar" exercendo o papel de substantivo, aqui ele não é verbo.
O votar, o falar (substantivos), inclusive podemos determiná-los por artigo Correta: E
Apenas complementando o bom comentário do colega Alessandro:
Na alternativa D, "reclamando" expressa ideia de MODO/MANEIRA/FORMA (Oração Subordinada Adverbial Modal)
Bons estudos!! Acredito que na letra A o trecho em negrito seja complemento nominal de campanha. Alguém discorda? Olá Mariana, também acho que seja sim o complemento nominal na letra A. Pessoal..me ajudem por favor.
Não entendo a C, pra mim são realmente 2 orações:
O período ‘Votar aos 16 anos é despertar uma consciência cidadã’
oração 1: "Votar aos 16 anos é"
oração 2: "despertar uma consciência cidadã."
Por que está errada?
Obrigada!! Formas nominais do verbo:
Infinitivo ( Votar e despertar ) tem função de substantivo;
Particípio ( vivido ) tem função de adjetivo;
Gerundio ( finalizando ) tem função de advérbio;
VAMOS LÁ: "Votar aos 16 anos é despertar uma consciência cidadã"
"Votar aos 16 anos..." é um caso de SUJEITO ORACIONAL ( que nada mais é que uma oração subordinada substantiva subjetiva - ou seja, uma oração que cumpre a função de sujeito - e que aqui apresenta-se reduzida de infinitivo - por isso o verbo no infinitivo).
Esse tipo de sujeito ( ou de oração subordinada substantiva subjetiva, como queiram) faz com que o verbo fique sempre na terceira pessoa do singular ( é). E nesse caso trata-se de um verbo de ligação, portanto, o que vier depois funcionará como predicativo do suj..
"...despertar uma consciência cidadã" o problema é que, nesse caso, o que desempenha função de predicativo é uma ORAÇÃO também SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA REDUZIDA DE INFINITIVO, assim como a primeira, mas essa cumpre o papel de predicativo do sujeito.
Enfim, comecei querendo explicar e agora também estou com dúvida: como as duas podem ser subordinadas?
ALGUÉM, TIRE MINHA DÚVIDA POR FAVOR! JÁ SÃO 3:35 DA MANHÃ E EU AINDA NÃO DORMI POR CAUSA DISSO! (por isso que chamam concurseiro de desocupado, se tivesse que trabalhar não estaria aqui agora!rsrsrs)
O sujeito da oração ‘Somos 33 milhões de brasileiros entre 16 e 24 anos’ (l.15) está subentendido: nós.
Questão certa.
É um caso muito comum de Sujeito Oculto/Elíptico/Desinencial. Está determinado, mas implícito na desinência verbal. Nós somos .
Quem são os 33 milhões de brasileiros entre 16 e 24 anos? Nós (somos).
OBS: Devemos nos atentar para a 3ª pessoal do plural, na qual não há sujeito oculto eles ou elas e, sim, um caso de sujeito indeterminado. Cara Hellen Aguiar, se eu digo: Você é bonita! quantas orações temos? Resposta: uma. O sujeito "Você" + um verbo de ligação + predicativo do sujeito. Uma oração apenas, porque temos um único verbo.
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Pois bem, no caso em tela, temos a mesma coisa: "Votar aos 16 anos é despertar uma consciência cidadã".
Análise:
"Votar "e "despertar" como já disseram os ilustres colegas são verbos na forma nominal. Se colocássemos um determinante antes deles, ficaria assim: "O votar aos 16 anos é o despertar de uma consciência cidadã.
Não temos como pensar em orações subordinadas, pelo simples fato de não existirem orações, e, sim, uma única oração.
Bons estudo! "VERBOS NAS SUAS FORMAS NOMINAIS", COMO VOÇÊS MESMOS ESTÃO DIZENDO: SÃO VERBOS! ONDE TEM VERBO TEM ORAÇÃO. VOCÊS NUNCA OUVIRAM FALAR EM ORAÇÕES REDUZIDAS, AS QUAIS APRESENTAM VERBOS NAS SUAS FORMAS NOMINAIS (PARTICÍPIO, GERÚNDIO E INFINITIVO)??? SE A FORMA NOMINAL DE UM VERBO NÃO FOSSE, TAMBÉM , UM VERBO AS ORAÇÕES REDUZIDAS NÃO SERIAM CHAMADAS ORAÇÕES!!!! (JURO QUE EU DESENHARIA SE TIVESSE MAIS CONHECIMENTO DE INFORMÁTICA...)
AH, FABIANO, AS PALAVRAS "VOCÊ" E "BONITA" NUNCA EM TODA A VIDA DELAS NO LÉXICO DA LINGUA PORTUGUESA FORAM VERBOS OU TIVERAM A FUNÇÃO DE VERBO. PORTANTO, A ÚNICA LIGAÇÃO DA SUA FRASE, "VOCÊ É BONITA", COM A FRASE EM QUESTÃO É O VERBO DE LIGAÇÃO (SER). SE O SEU ARGUMENTO SE PAUTA NO VERBO DE LIGAÇÃO, EU PODERIA SUPOR, A PARTIR DELE, QUE QUALQUER FRASE QUE TENHA UM VERBO DESSE TIPO NÃO PODERÁ TER ORAÇÕES LIGADAS POR ELE?? HUMM... ACHO QUE ESTÁ ERRADO...
Se fosse oração reduzida de infinitvo, em primeiro lugar, ela poderia ser desenvolvida, certo? O nobre colega, Gabriel Dobbin, consegue desenvolvê-la? Acho que não. Isso pelo fato de não termos verbo, e, sim, um substantivo. "Votar" e "Despertar" são derivações impróprias (ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Exemplo: Os infinitivos passam a substantivos: O andar de Roberta era fascinante. O badalar dos sinos soou na cidadezinha.)
Na verdade, eu usei a frase "você é bonita" no sentido de mostrar que teríamos a mesma relação de sujeito e predicativo na frase: "O votar aos 16 anos é o despertar de uma consciência cidadã." Que no caso, desenganadamente, não possui verbos, e, muito menos é reduzida de infinitivo.
Língua Portuguesa é um pouco complicada mesmo, ainda mais em concursos, que quase nunca é para amadores!
Bons estudos!
Realmente eu não consigo desenvolvê-la, talvez por falta de criatividade minha ou por isto:-"Orações reduzidas fixas. - Há certas orações reduzidas para as quais a nossa língua não apresenta as equivalentes sob forma desenvolvida";
-ainda há casos "Quando o infinitivo não constituí oração reduzida:
a) Quando, sem referência a qualquer sujeito, exprime a ação de modo vago, à maneira de substantivo:
(Bechara-Moderna Gramática Portuguesa)
OBS: Note que continua sendo o infitivo (VERBO) "à maneira de substantivo".
Quando fazia Letras na UFRJ eu usava mais a gramática do Celso Cunha, mas para dar aulas de Redação, função que eu desempenhei por quatro anos antes de começar a me dedicar para concursos, eu usava mais a do Bechara, que é mais moderna e ele, realmente, é o professor (vivo) mais respeitado na sua área. Porém, tem aqui uma observação do Celso Cunha sobre a derivação imprópria, hoje chamada de Conversão:
"As palavras podem mudar de classe gramatical sem sofrer modificação na forma. Basta, por exemplo, antepor-se o artigo a qualquer vocábulo da lingua para que ele se torne um substantivo." Assim como bem observou o nosso amigo Fábio, que apresentou as formas "o votar" e "o despertar", que são substantivos por estarem precedidos de artigo, diferente das formas no infinitivo dos verbos "votar" e "despertar", que se apresentam na questão. No caso das Conversões de verbos em substantivos em que os dois tem a mesma forma, o que me diz se a palvra é um substantivo ou um verbo é, justamente, o uso do artigo, e não o contexto ou a semântica.
PESSOAL, mesmo que a banca dê outra resposta, é bom que fiquemos atentos às possibilidades. Como se trata da FCC, a mesma questão pode ser apresentada de uma outra forma e com o gabarito considerando outras questões. Afinal, o amadorismo das fórmulas da Tia Tetéia ajudam muitos a não tirarem a nota mínima na prova, mas sabemos que não são esses que passam.
Desculpem-me se alonguei demais essa discussão ou se fugi do foco. Prometo parar por aqui.
SujeitoVerbo de LigaçãoPredicativo do Sujeito
Votar aos 16 anosédespertar uma consciência cidadã
Não se está considerando neste caso a presença dos dois infinitivos como orações reduzidas de infinitivo. Segundo Evanildo Bechara (Gramática da Língua Portuguesa, p.404):
“a presença do infinitivo não caracteriza oração reduzida nos seguintes casos:
1) Quando, sem referência a nenhum sujeito, denota a ação de modo vago, como substantivo:
Recordar é viver”
Entendemos ser este o caso do período em questão.
Cabe ressaltar, entretanto, que se considerarmos os dois infinitivos como casos de orações reduzidas de infinitivo, mesmo assim não teríamos duas orações, mas três: a principal e duas reduzidas de infinitivo.
Portanto, sob nenhuma ótica é possível considerar correta a afirmação de um período contendo duas orações.
GABARITO: E
Quanto à letra "a", trata-se de um APOSTO.
Abraços.
O engraçado é que vai ter gramático que vai dizer que a E é concordância ideológica. Português é subjetivo mesmo. Loteria.