A função sintática da passagem “... área que é responsável p...

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Cérebro de adolescente

 Quando o adolescente sai escondido para uma  festa ou responde a uma pergunta inocente dos  pais com uma explosão emocional, a culpa não é  só dos hormônios. Descobertas científicas  recente    provam que não apenas o corpo, mas  também a mente passa por grandes mudanças na  adolescência. Do sexo sem preservativo à  imprudência na direção, os adolescentes  assume  comportamentos irresponsáveis em  parte porque as estruturas mentais que inibem  resposta  intempestivas ainda não se  consolidaram. As alterações mais importantes por  que passa o cérebro nos últimos anos da  adolescência têm lugar no córtex pré-frontal, área  que é responsável pelo  planejamento de longo  prazo e pelo controle das emoções. "Antes dessas  mudanças, o adolescente nem sempre está pronto  para processar todas as informações que precisa  considerar quando toma uma decisão", explica o  neurologista americano Paul Thompson, do  Laboratório de      Neuromapeamento da  Universidade da Califórnia.  
Thompson faz parte de uma equipe de cientistas  que vem mapeando o cérebro de cerca de 1 000  adolescentes com técnicas avançadas de  tomografia. As descobertas são surpreendentes,  especialmente se considerarmos que até há  alguns anos era consenso científico que o cérebro  completava seu crescimento na infância e não se  alterava mais. Hoje se sabe que várias estruturas  cerebrais seguem evoluindo durante a  adolescência, embora nem todas cresçam. A  idade em que essas mudanças se processam  varia. O cérebro das meninas desenvolve-se cerca  de dois anos mais cedo, mas homens e mulheres  costumam emparelhar lá pelos 20 anos. De forma  geral, no início da adolescência ainda está em  processo uma mudança que começa entre 7 e 11  anos. É quando   crescem certas regiões cerebrais  ligadas à linguagem, como a área de Broca, uma  pequena estrutura dentro do córtex pré-frontal. O  processo costuma chegar ao fim antes dos 15  anos. No período de desenvolvimento, notam-se  grandes progressos no uso da escrita – é a idade  ideal para aprender novas línguas. A mudança  maior começa pelos 18 anos e pode avançar até  os 25.  quando o córtex pré-frontal amadurece,  consolidando o senso de responsabilidade que  falta a tanto   adolescentes. "O córtex funciona  como o presidente de uma grande empresa,  centralizando as decisões. É por isso que às vezes  o cérebro adolescente parece uma empresa sem  presidente", brinca Thompson.
A ciência ainda não entendeu completamente  essas alterações. O detalhe misterioso é que nem
sempre o desenvolvimento cerebral se dá por  crescimento, como acontece com todos os outros
órgãos de nosso corpo. Na verdade, muitas  sinapses – ligações entre os neurônios – são  simplesmente cortadas durante a adolescência.  Supõe-se que esse processo obedeça a uma certa
economia de conexões: aquelas sinapses que não  são usadas simplesmente se perdem. Quem toca
um instrumento musical desde a infância vai  desenvolver certas conexões neurais que se  perderão em quem nunca chegou perto de uma  partitura. De qualquer modo, a notícia de que o  cérebro adolescente ainda não está "pronto" é  alentadora. "Isso significa que temos mais tempo  de aprendizado do que antes pensávamos", diz
Thompson.
A função sintática da passagem “... área que é responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções”, no período em que ocorre no texto, é o(a) de:
Alternativas

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A função sintática da expressão “... área que é responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções” é de aposto.

Vamos entender por que essa é a alternativa correta e analisar as demais opções.

Em primeiro lugar, a expressão “área que é responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções” é um exemplo de aposto explicativo. O aposto é um termo que serve para esclarecer, explicar ou especificar o núcleo de um substantivo, que, neste caso, é “área”. Ao dizer que a “área” é responsável por determinadas funções, estamos explicando qual é a característica daquela área. Portanto, a alternativa correta é a C.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - adjunto adnominal: Um adjunto adnominal é um termo que modifica o substantivo, geralmente indicando uma característica. Por exemplo, na frase "o carro vermelho", “vermelho” é um adjunto adnominal que caracteriza o “carro”. No entanto, na expressão em questão, não há uma modificação direta, mas sim uma explicação sobre a função da “área”. Portanto, essa opção está incorreta.

B - complemento nominal: O complemento nominal é um termo que completa o sentido de um nome, geralmente um substantivo ou um adjetivo. Um exemplo seria “amor por música”, em que “por música” completa o sentido de “amor”. Na frase analisada, não é isso que ocorre, pois temos uma explicação da função da “área”, e não uma simples complementação. Assim, essa alternativa também está errada.

D - sujeito: O sujeito é o termo que indica quem ou o que realiza a ação do verbo. No caso da expressão em questão, não estamos identificando quem realiza a ação, mas sim descrevendo a função da “área”, logo, essa opção não se aplica.

E - complemento verbal: Complemento verbal é o termo que completa o sentido de um verbo. Na frase, não há um verbo que necessite de complementação imediata através da expressão dada. Portanto, essa alternativa não está correta.

Em resumo: A expressão em análise atua como um aposto, explicando uma característica da “área”, e por isso a alternativa C é a correta. As demais opções falham em suas definições, pois não se aplicam ao contexto da frase.

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Comentários

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Aposto explicativo de córtex pré-frontal.

As alterações mais importantes por  que passa o cérebro nos últimos anos da  adolescência têm lugar no córtex pré-frontal, área  que é responsável pelo  planejamento de longo  prazo e pelo controle das emoções.

Aposto é o termo que exploca um termo adjacente na oração. Geralmente vem isolado por virgulas se vier no meio da oração

Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor.

Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

 

As alterações mais importantes por  que passa o cérebro nos últimos anos da  adolescência têm lugar no córtex pré-frontal, área  que é responsável pelo planejamento de longo  prazo e pelo controle das emoções.

Aposto Explicativo.

Não volto em um texto deste tamanho pra procurar linha sem marcação nem...a não ser na prova claro(perda de tempo.)

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Contribuindo:

Observe como os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente notável quando substituímos um substantivo por um pronome: todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição.

Por Exemplo:

O notável poeta português deixou uma obra originalíssima.

 

Ao substituirmos poeta pelo pronome ele, obteremos:

Ele deixou uma obra originalíssima.

 

As palavras o, notável e português tiveram de acompanhar o substantivo poeta, por se tratar de adjuntos adnominais. O mesmo aconteceria se substituíssemos o substantivo obra pelo pronome a. Veja:

O notável poeta português deixou-a.

 

Complemento:

Sua atitude deixou os amigos perplexos.

 

Nessa oração, perplexos é predicativo do objeto direto (os amigos). Se substituíssemos esse objeto direto por um pronome pessoal, obteríamos:

Sua atitude deixou-

os perplexos.

 

Note que perplexos se refere ao objeto, mas não faz parte dele.

a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.

b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:

Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.

 

A expressão "à mãe" classifica-se como complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação de amar.

Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.

A expressão "de mãe" classifica-se como adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.

 

Sóportuguês

Oq que custa botar a linha ? kkkkk 

 

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