Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.
Parentes ainda resistem em autorizar doação de órgãos
Poucas pessoas sabem, mas o Brasil é destaque no contexto mundial de doação de órgãos e tecidos, principalmente por ter o maior sistema público de transplantes do mundo. Porém, a alta taxa de recusa familiar para doação de órgãos é um problema grave no país. Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 40% da população brasileira não aceita doar órgãos de parentes falecidos com diagnóstico de morte cerebral, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país.
Na opinião do médico Leonardo Borges de Barros e Silva, coordenador da Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), os motivos para a recusa familiar são diversos: desde crenças religiosas até o desconhecimento e não aceitação da morte encefálica, que faz com que muitos familiares acreditem que o fato de o ente querido manter o corpo quente e o coração batendo seja um indicativo de que ele sobreviverá.
Realmente, para a grande maioria das pessoas, é muito difícil diferenciar um corpo em morte cerebral de um corpo em sono profundo na cama de um hospital: em ambos, o abdômen se move normalmente na respiração, os batimentos cardíacos aparecem no monitor e há urina no recipiente plástico. A temperatura também permanece normal.
“O diagnóstico de morte encefálica – conhecida também como morte cerebral – é irreversível, ou seja, o paciente perde todas as funções vitais, como a consciência e capacidade de respirar. O coração permanece batendo e os demais órgãos, funcionando. Com exceção das córneas, pele, ossos, vasos e valvas do coração, é somente nessa situação que os órgãos podem ser utilizados para transplante”, observa o especialista.
O que acontece é que enquanto o coração tem oxigênio, ele pode continuar a bater. O ventilador providencia esse suporte por várias horas. Sem o socorro artificial, o coração deixaria de bater.
O consentimento informado é a forma oficial de manifestação à doação. A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica depende da autorização do cônjuge ou parente maior de idade, obedecida a linha sucessória, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte.
“Evidentemente, a manifestação em vida da pessoa a favor ou contra a doação de seus órgãos e tecidos para transplante pode ou não favorecer o consentimento após a morte, mas, de acordo com a lei, é a vontade da família que deve prevalecer”, explica o médico Leonardo Borges de Barros e Silva.
De acordo com números do Ministério da Saúde, em 2015, mais de 23 mil transplantes foram realizados no Brasil, sendo a córnea o tecido mais transplantado. No ano passado, o transplante de rins foi o mais realizado, seguido pelos de fígado, coração e pulmão. Mas, enquanto algumas famílias ainda têm receio de autorizar a doação dos órgãos de parentes falecidos, cerca de 40 mil pessoas, entre crianças e adultos, estão na fila de espera por um transplante no Brasil.
(CONTE, Juliana. Informações da Agência Ex Libris Comunicação Integrada e Ministério da Saúde. Publicado em: 21/06/2016. Adaptado.)
Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.
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Vamos analisar a questão proposta, focando em ortografia, que é o tema central.
O enunciado pede para identificar a afirmativa que apresenta erro de grafia. Vamos examinar cada alternativa:
A - "O órgão ou tecido apenas poderá ser dado e nunca vendido."
Esta alternativa não apresenta erro de grafia. As palavras estão escritas corretamente de acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). A palavra "dado" está correta, indicando que o órgão ou tecido é oferecido sem comercialização.
B - "As primeiras experiências de transplante visavam reparar mutilações."
Também não há erro de grafia nesta alternativa. Todas as palavras estão grafadas corretamente. A palavra "visavam" está no plural, concordando corretamente com "experiências".
C - "A equipe de transplantes tem a obrigação moral de providenciar órgãos nas melhores condições possíveis."
Esta alternativa está correta em termos de grafia. Todas as palavras seguem a norma culta da língua.
D - "Os doadores mais adequados são aqueles cuja causa de morte é a celebral, em unidades de cuidados intensivos."
Aqui encontramos o erro de grafia. A palavra "celebral" está incorreta. A grafia correta é cerebral, com "cere" e não "cele". Este é um erro comum de troca de letras, mas precisa ser corrigido para seguir as normas ortográficas.
Portanto, a alternativa D é a que apresenta um erro de grafia, sendo essa a escolha correta.
Para evitar esse tipo de erro em futuras provas, é importante revisar palavras que possuem grafias semelhantes e praticar a escrita correta dessas palavras. O uso constante de dicionários e do VOLP pode ajudar a fixar a ortografia correta.
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Comentários
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GAB: D
- CEREBRAL
GAB; D
Aqui encontramos o erro de grafia. A palavra "celebral" está incorreta. A grafia correta é cerebral, com "cere" e não "cele".
Caramba nem prestei atenção
Valeu Miranda
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