Segundo FREIRE, o “pensar certo” é indispensável à prática ...
( ) Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando. ( ) Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras não necessitam da corporeidade do exemplo. Pensar certo não implica fazer certo. ( ) É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.
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A alternativa correta é a C - C - E - C. Vamos analisar cada afirmação para entender o porquê dessa sequência ser a correta:
( C ) Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando.
Essa afirmação está correta porque Paulo Freire defende que o educador deve respeitar o conhecimento prévio dos alunos (o senso comum), mas também deve estimular a superação desse conhecimento em direção a uma compreensão mais crítica e profunda. Além disso, ele valoriza a capacidade criadora do educando, encorajando-o a ser um sujeito ativo na construção do seu conhecimento.
( E ) Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras não necessitam da corporeidade do exemplo. Pensar certo não implica fazer certo.
Essa afirmação está errada. Paulo Freire enfatiza que o pensar certo deve estar intrinsecamente ligado à prática, ou seja, o fazer certo. Ação e reflexão caminham juntas na pedagogia freiriana. A ideia de que basta pensar corretamente sem refletir isso em ações concretas vai contra os princípios de Freire sobre a prática educativa transformadora.
( C ) É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.
A terceira afirmação é verdadeira pois reflete o pensamento de Freire sobre a necessidade de estar aberto ao risco e ao novo, sem rejeitar automaticamente o antigo apenas por ser antiguidade. Freire defende a ideia de que o conhecimento é um processo contínuo de descoberta e redescoberta, e que tanto o novo quanto o velho, quando significativos e relevantes, têm seu lugar no processo educativo.
Portanto, a sequência correta das afirmações, de acordo com o pensamento de Paulo Freire, é C - E - C, o que corresponde à alternativa C.
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