O uso de corrente elétrica aplicada externamente para trata...

O tema central da questão é o uso do desfibrilador externo automático (DEA), um dispositivo essencial no suporte básico de vida para tratar emergências cardíacas, como a fibrilação ventricular. Para compreender essa questão, é necessário entender como o desfibrilador atua, suas indicações e precauções ao usá-lo.

A alternativa C é a correta. Ela destaca que em pacientes com dispositivos cardíacos, como marcapasso ou cardioversor-desfibrilador implantado (CDI), as pás autoadesivas do DEA devem ser colocadas distantes do dispositivo. Isso é importante porque a proximidade pode interferir no funcionamento do marcapasso ou CDI. Contudo, o mais importante é não atrasar a desfibrilação, uma vez que cada momento é crucial em uma parada cardíaca.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - A alternativa afirma que a desfibrilação é a aplicação de corrente elétrica por um longo período de tempo. Isso é errado. A desfibrilação é na verdade uma aplicação rápida de um choque elétrico destinada a cessar ritmos cardíacos anormais, como a fibrilação ventricular.

B - Essa alternativa está incorreta ao afirmar que a desfibrilação não é indicada para fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TV). Na verdade, estas são as principais indicações para o uso da desfibrilação, pois essas condições representam uma emergência médica que pode ser revertida com o choque elétrico.

D - A afirmação sugere que os adesivos de medicação não precisam ser removidos antes de usar o desfibrilador. Isso é incorreto. Os adesivos de medicação devem ser removidos, pois podem causar queimaduras ou interferir na condução elétrica do choque.

Compreender o funcionamento e as diretrizes de uso do DEA é fundamental para o tratamento eficaz de emergências cardíacas. Certifique-se de revisar esses conceitos para estar bem preparado para seu exame.

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Resposta correta C

Em pacientes portadores de marcapasso ou cardioversor-desfibrilador (CDI), as pás autoadesivas devem ser colocadas distantes do dispositivo implantado, porém a preocupação com o posicionamento preciso não deve retardar a tentativa de desfibrilação.