Um paciente será submetido a diversos testes labora...
Um paciente será submetido a diversos testes laboratoriais: em um deles, é necessária a aplicação de um marcador radioativo, seguido de coleta de sangue para esfregaço em lâmina; em outro, será necessária a sedação do paciente.
Considerando os aspectos éticos envolvidos nos procedimentos e as características de organização da prática no laboratório, julgue o item que se segue.
A lâmina de esfregaço somente deve ser identificada após os
procedimentos de fixação e coloração, para que esses
procedimentos não danifiquem a etiqueta de identificação.
O esfregaço de sangue, também conhecido como distensão sanguínea ou ainda extensão sanguínea, é um teste realizado em hematologia para a contagem e a identificação de anormalidades nas células do sangue. O teste consiste na extensão de uma fina camada de sangue sobre uma lâmina de microscopia que, após corada, é analisada em microscópio.
Passo a passo para realizar o teste:
- Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja ou possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste.
- Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina.
- Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°.
- O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade.
- A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela lâmina.
- Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a lâmina de vidro.
- Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência.
- Seguir para o passo de coloração.
O erro da questão está em dizer que a identificação só é feita após os procedimentos de fixação e coloração.
BOM ESTUDO!
errado
Identifica-se antes para não haver troca de amostras/lâminas. Posteriormente pode identificar de novo se a identificação sair ou fazer novamente a extensão daquele paciente para que não haja erros de troca de pacientes. No laboratório, devemos ter certeza da correspondência de amostra-paciente.