A respeito do Plano de Metas, implementado no governo de Ju...
Apesar de a participação do setor industrial no PIB ter aumentado significativamente entre 1955 e 1960, nem todas as atividades industriais apresentaram crescimento, a exemplo da de bens não duráveis, cuja participação no PIB diminuiu nesse período.
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Vamos analisar a questão acerca do Plano de Metas implementado durante o governo de Juscelino Kubitschek.
O tema central da questão é o desenvolvimento industrial do Brasil entre 1955 e 1960, um período marcado por um forte impulso na industrialização. Este contexto é essencial para compreender o impacto do Plano de Metas, que visava transformar a estrutura econômica do país, com foco em setores como energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.
Resumo Teórico:
O Plano de Metas foi um conjunto de objetivos propostos por Juscelino Kubitschek para acelerar o desenvolvimento econômico do Brasil. A meta de "cinquenta anos em cinco" sintetizava a ambição de modernizar rapidamente o país. Enquanto a indústria de bens de capital e duráveis (como automóveis e eletrodomésticos) cresceu notavelmente, o setor de bens não duráveis teve um desempenho menos expressivo, refletindo a mudança de foco econômico para áreas que demandavam mais tecnologia e infraestrutura.
Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa correta é C - certo. Durante o período de 1955 a 1960, a participação do setor industrial no PIB aumentou significativamente. Entretanto, nem todos os setores industriais cresceram ao mesmo ritmo. Especificamente, a indústria de bens não duráveis, como alimentos e têxteis, viu sua participação relativa diminuir no PIB. Isso ocorreu porque o foco do Plano de Metas estava mais voltado para setores de maior valor agregado e intensivos em capital.
Este fenômeno é reconhecido por diversos estudos em história econômica, que destacam a transformação estrutural ocorrida no período. A ênfase em setores como a indústria automobilística e a construção civil redirecionou a atenção e os investimentos, levando a um crescimento desproporcional entre as diferentes atividades industriais.
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Entre os setores industriais, o de bens não duráveis recuou de 55,4%, em 1952, para 40% em 1961, ao passo que o de bens duráveis subiu de 6% para 12%. O de bens intermediários também subiu, de 32,5% para 35,7%, e o de bens de capital dobrou sua participação de 6,1% para 12,3% do PIB
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