Em determinadas situações sintáticas e textuais, a inversão ...
Leia o texto a seguir para responder às questões.
Há uma epidemia de notícias falsas e elas estão tendo mais influência do que nunca. Se antes os boatos e as meias-verdades se restringiam a veículos sensacionalistas, hoje eles dominam a internet e podem influenciar até eleições presidenciais, como a de Donald Trump, nos Estados Unidos. Nascidos em sites especializados em criar os factoides, eles chegam ao público pelas redes sociais. “Fofocas e rumores fazem parte da história. O que mudou é a forma como são difundidos, misturados aos fatos verdadeiros ou descontextualizados”, esclarece Angela Pimenta, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Jornalismo (Projor).
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/4879/e-tudo-mentira-ou-quase-tudo>
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A alternativa correta é a letra B: [...] esclarece Angela Pimenta [...].
Vamos analisar o porquê dessa escolha e o que a torna a resposta adequada.
No contexto da questão, estamos tratando da ordem sintática e das situações em que a inversão entre sujeito e verbo pode ser necessária ou, ao menos, mais natural para a fluência do texto.
Na frase destacada, “esclarece Angela Pimenta”, a estrutura é a seguinte: o verbo “esclarece” vem antes do sujeito “Angela Pimenta”. Essa inversão é comum em discursos diretos ou citações, além de facilitar a ênfase na ação que está sendo realizada, no caso, o esclarecimento. Essa ordem não apenas é aceitável, mas pode ser considerada obrigatória para a clareza da informação.
Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:
**Alternativa A**: “Há uma epidemia de notícias falsas [...]”. Esta frase segue a ordem natural da língua, onde o verbo “há” precede o sujeito “uma epidemia”. Portanto, não apresenta a inversão requerida.
**Alternativa C**: “[...] e elas estão tendo mais influência do que nunca.” Aqui também temos a ordem usual, com o sujeito “elas” antes do verbo “estão tendo”, o que não se alinha à descrição da questão.
**Alternativa D**: “[...] e podem influenciar até eleições presidenciais [...].” Similarmente, esta frase apresenta a estrutura típica da língua, com o verbo “podem” seguido do sujeito implícito, tornando-a uma construção normal e não invertida.
Portanto, apenas a alternativa B exemplifica a inversão que pode ser considerada obrigatória em determinadas situações sintáticas, conforme mencionado na questão.
Espero que esta análise tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre a questão! Não hesite em perguntar se precisar de mais explicações.
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Comentários
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A inversão VERBO + SUJEITO verifica-se em geral [...] nas orações construídas com verbos do tipo dizer, sugerir, perguntar, responder e sinónimos que arrematam enunciados em DISCURSO DIRETO ou neles se inserem: — Isso não se faz, moço, protestou Fabiano.[...]; — Traz-se-lhe as duas coisas — disse o Barão aflorando a cabeça no ombro da consorte, de mão na porta escura. (https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/inversao-do-sujeito-em-oracoes-depois-de-discurso-direto/31522)
Verdade que em discursos diretos ocorre a inversão do SUJ. com o Verbo.. Porém, haver com sentido de existir é invariável, logo a A não está correta também, porque ela ficaria sem lógica caso fosse mantida a Sequencia S + V + C.
Alguém sabe informar?
Consegui acertar a questão, pois a inversão entre o sujeito e o verbo clara. No entanto, o que causa um estranhamento ao leitor ?
resposta letra B.
Questão A - Não está correta por "Haver" no sentido de existir, acontecer e tempo decorrido, ser um verbo impessoal, logo sem sujeito.
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