A crise de 2008 nos Estados Unidos da América e a de 2010 na...
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Ano: 2011
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
FUB
Prova:
CESPE - 2011 - FUB - Analista de Tecnologia da Informação - Básicos |
Q90963
Atualidades
Texto associado
A compreensão do significado da ajuda à Grécia é
fundamental para a sanidade dos mercados. Com essa ajuda, a
Grécia rola sua dívida sem ter de ir ao mercado. A cada
vencimento, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário
Internacional (FMI) recebem os papéis do Tesouro grego e
acrescentam uma nova dívida.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os seguintes
itens.
fundamental para a sanidade dos mercados. Com essa ajuda, a
Grécia rola sua dívida sem ter de ir ao mercado. A cada
vencimento, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário
Internacional (FMI) recebem os papéis do Tesouro grego e
acrescentam uma nova dívida.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os seguintes
itens.
A crise de 2008 nos Estados Unidos da América e a de 2010 na Grécia resultaram em aumento da intervenção estatal na economia.
No caso dos EUA, a crise econômica iniciou devido à bolha imobiliária, seguidos de decretação de falência de bancos, entre outros eventos. O resultado foi injeções de recursos de valores altíssimos na economia a fim de evitar o inevitável: desemprego, peça motriz de toda a rede econômica.
Já a Grécia declarou que não poderia quitar sua dívida. A ajuda teve que vir dos países da zona do Euro para evitar o colapso daquela moeda. Os EUA, que deixou o mercado regular por si próprio, enfrentou uma grave crise e teve que intervir. Principalmente no setor bancário.
Na Grécia o Estado cortou gastos, aumentou impostos, entre outras medidas.
Assim, em natureza as dívidas são distintas:
(i) a de 2008, foram os bancos que emprestaram de mais a maus pagadores, e títulos públicos do governo americano estavam vinculados a essas dívidas.
(ii) a de 2010 (Grega) o Estado tomou muito emprestado, o que elevou seu custo do crédito na "praça", fazendo com que não conseguisse mais pagar as contas.
Já a Grécia declarou que não poderia quitar sua dívida. A ajuda teve que vir dos países da zona do Euro para evitar o colapso daquela moeda. Os EUA, que deixou o mercado regular por si próprio, enfrentou uma grave crise e teve que intervir. Principalmente no setor bancário.
Na Grécia o Estado cortou gastos, aumentou impostos, entre outras medidas.
Correta a acertiva, porque apesar desta crise estar muito mais relacionada a fatores locais, o pano de fundo é o mesmo da crise americana: crédito fácil a quem não tinha condições de pagar.
Na Grécia por exemplo o Estado está intervindo aumentando impostos, diminuindo salários, fazendo cortes em funcionários públicos (estes que chegam a 13% da população economicamente ativa), etc.
Quanto ao texto, os países europeus ou ajudam a Grécia a sair da crise, ou o sistema todo entra em colapso.
Assim, em natureza as dívidas são distintas:
(i) a de 2008, foram os bancos que emprestaram de mais a maus pagadores, e títulos públicos do governo americano estavam vinculados a essas dívidas.
(ii) a de 2010 (Grega) o Estado tomou muito emprestado, o que elevou seu custo do crédito na "praça", fazendo com que não conseguisse mais pagar as contas.