O anestésico local, dentre os relacionados a seguir, que ap...
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão sobre anestésicos locais, focando no conceito de meia-vida – que é o tempo necessário para que a concentração do fármaco no organismo reduza-se à metade após sua administração. É essencial compreender este conceito para determinar a duração do efeito anestésico e suas implicações clínicas.
Alternativa Correta: C - procaína
Justificativa: A procaína é um anestésico local do tipo éster que possui uma meia-vida muito curta, geralmente considerada a menor entre os anestésicos locais mencionados. Isso ocorre porque os ésteres são rapidamente hidrolisados pelas colinesterases plasmáticas, o que reduz sua duração de ação.
Analisando as alternativas incorretas:
A - Prilocaína: Este anestésico possui uma meia-vida intermediária. Embora metabolizada rapidamente, não atinge a mesma rapidez de eliminação que a procaína.
B - Articaína: Embora tenha uma meia-vida relativamente curta em comparação a outros anestésicos amida, ainda assim é mais prolongada do que a da procaína.
D - Lidocaína: Conhecida por sua eficácia e segurança, a lidocaína tem uma meia-vida mais longa, devido à sua natureza amida, que é metabolizada no fígado.
E - Mepivacaína: Assim como a lidocaína, a mepivacaína é um anestésico do tipo amida com meia-vida superior à da procaína, persistindo no organismo por um período mais longo.
Uma dica importante ao lidar com questões relacionadas à farmacocinética de anestésicos é focar nas diferenças entre os anestésicos do tipo éster e amida. Os ésteres geralmente têm uma meia-vida mais curta devido ao seu rápido metabolismo por enzimas plasmáticas.
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