Em relação a esse caso clínico e sua principal suspeita diag...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Grupo 003 |
Q1673933 Medicina

Um paciente de 40 anos de idade agendou uma consulta em unidade básica de saúde por causa de uma úlcera na perna esquerda, que apareceu há cinco meses. Ele relata que, quando a úlcera surgiu, morava em uma chácara no interior do estado da Bahia. No início, era uma lesão parecida com a picada de um inseto, mas depois a úlcera aumentou o tamanho e começou a doer. Atualmente ao examinar, observa-se uma úlcera na perna esquerda, com bordas elevadas e infiltradas, com a presença de secreção amarelada. Na história familiar, a filha está em tratamento para leishmaniose cutânea. Ao exame físico, verificam-se PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FC = 90 bpm, SatO2 = 97% em ar ambiente, FR = 19 irpm, e o paciente encontra-se anictérico, acianótico, afebril e hipocorado 1 + / 4 + . 


                                                            

Disponível em:https://medifoco.com.br . Acesso em: 10 nov. 2020.

Em relação a esse caso clínico e sua principal suspeita diagnóstica; e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O paciente descrito deve ser tratado, e após a negativação da reação de Montenegro, pode-se confirmar uma alta por cura da doença.
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A afirmativa está errada. A reação de Montenegro é um teste utilizado para diagnóstico da Leishmaniose cutânea, doença que é uma forte suspeita no caso clínico descrito (devido à presença de úlcera com bordas elevadas e infiltradas, secreção amarelada, história pessoal de moradia em área rural e familiar em tratamento para a mesma doença). Entretanto, a negativação da reação de Montenegro não é critério para alta por cura da doença. Apesar de ser um indicativo da resposta imunológica do organismo frente ao parasita, a reação de Montenegro pode permanecer positiva mesmo após a cura da doença. Portanto, a alta por cura da doença deve ser baseada em critérios clínicos, como cicatrização da lesão cutânea, e não na reação de Montenegro.

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