O técnico de enfermagem foi escalado para compor a equipe qu...
De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016),
Preparo do paciente:
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. (letra B)
Deve ser instruído a não conversar durante a medição. (letra C)
Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.
2. Certificar-se de que o paciente NÃO:
- Está com a bexiga cheia;
- Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
- Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
- Fumou nos 30 minutos anteriores.
3. Posicionamento:
- O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado;
- O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. (letra a)
4. Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. (letra d)
Na etapa para a realização da medição:
Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência; (letra e)
Gabarito: letra b
Etapas para a realização da medição
1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio
entre acrômio e olécrano;
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço
(ver Quadro 3);
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima
da fossa cubital;
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito
sobre a artéria braquial;
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial*;
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a
campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão
excessiva*;
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível
estimado da PAS obtido pela palpação*;
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg
por segundo)*;
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I
de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação*;
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase
V de Korotkoff)*;
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último
som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa*;
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar
a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar
valores da PAS/PAD/zero*;
13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser
realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso
julgue adequado, considere a média das medidas;
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira
consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão
como referência;
15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e
16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o
braço em que a PA foi medida.
* Itens realizados exclusivamente na técnica auscultatória.
Reforça-se a necessidade do uso de equipamento validado
e periodicamente calibrado.8