Mantêm-se a coerência entre os argumentos e o respeito às re...
Este é mais um argumento a favor do fato de que é perfeiamente factível usar o "possamos" na última frase do texto. Mantêm-se a coerência entre os argumentos e o respeito às regras gramaticais ao se usar o verbo na primeira pessoa do plural, possamos, em lugar de se usar o sujeito indeterminado "se possa" (L.18).
Esse "se" é indeterminado? acredito que não... Alguém poderia responder!!!
Tenho a mesma dúvida do Fabiano do comentário anterior.
Acredito que o sujeito seja: "um momento preciso ....." Que absurdo pessoal. Nunca que um verbo transitivo direto poderá ser utilizado na indeterminação de sujeito.
Quem pode definir ? Um momento preciso[...] que nesse caso é o sujeito da oração Está estranha mesmo essa questão! Posso estar errado, mas na minha opinião o pronome "se" é uma partícula apassivadora. Na voz passiva analítica ficaria: "Mas não creio que possa ser definido um momento preciso..."
Caso eu realmente esteja errado, imagino que o "se" é indice de indeterminação do sujeto porque o verbo "poder" admite uma forma intransitiva, o que permite a existência de um sujeito indeterminado.
O fato é que esse assunto às vezes é tão complicado que nem o próprio examinador sabe ao certo do que se trata.
Errei a questão !!!
A proposta oferecida pela questão apresenta eliminação da partícula "se". Acredito que não importa nada o que significa. Trocaríamos o "se possa" por "possamos" tendo coerência com frases já usadas no mesmo texto no parágrafo anterior.
O que acham?
Abc, Concordo com os comentários acima, VTD pode ser indice de indeterminação do sujeito?!
Eu fiquei com a mesma dúvida que a galera, mas pensei em que o examinador queria.
O "possa" nessa questão está como verbo intransitivo. E não achei sujeito passivo na oração, então não podia ser PA.
Coloquei certo porque a questão dizia que o "se possa" tinha sujeito inderterminado (certo) e poderia colocar "possamos" e não causaria erro gramatical e deixaria o sujeito como "NÓS".
Questão difícil. Que Deus nos ajude, porque sem ele não vamos a lugar nenhum. Existe uma outra forma de tentar resolver a questão, que é a seguinte.. ao fazer uma dissertação, redação etc, deve-se escolher qual pessoa do discurso será usada. Ou o texto fica todo na 3ª pessoa do singular, ou todo na 1ª pessoa do plural.
Se for escolhida a 3ª pessoa do singular, o texto vai ficar impessoal, porque o sujeito sempre será indeterminado.
Se for escolhida a 1ª pessoa do plural, o sujeito será "nós".
Na prática, fica à escolha de quem redige. Por essa regra, a oração poderia tanto ficar como está:
- "Mas não creio que se possa definir um momento preciso de estetização da comunidade"
ou
-"Mas não creio que possamos definir um momento preciso de estetização da comunidade"
Questão certa, explico:
- Precisa-se de operários = verbo transitivo indireto. (precisa-se DE algo - VTI + SE) - Quem precisa? Não se sabe - sujeito indeterminado.
- Precisamos de operários = quem precisa? Nós. Sujeito oculto.
Conclusão: galera por isso o SE diante de VTI (e VL e VI) é índice de indeterminação do sujeito. Pois ele tem a função justamente de pegar um sujeito determinado e torná-lo indeterminado.
Exemplos:
-Vive-se bem aqui. # demonstra impessoalidade.
- Vivemos bem aqui. # demonstra pessoalidade.
Assim, voltando para a questão, a coerência e as regras gramaticais são mantidas com a substituição proposta. O que muda é a classificação do sujeito.
Bons estudos !
Já é a terceira questão que me deparo com VT com o SE sendo índice de indeterminação, realmente é muito difícil distinguir se é uma particula ou índice, prova disso são as estatísticas para essas questões, sempre com muitos erros, vejam uma delas Q107384
vtd+ SE = P.A
vl- vti- vi+SE= PIS
Mais uma questão bizarra do cespe. '
Porque essa questão não tem a opção de indicar para comentário?
O autor do texto usa, nos outros parágrafos, verbos na primeira pessoa do plural, com sujeito elíptico. Por várias vezes. Logo, segundo o enunciado, além da correçaõ gramaticla, haveria coerência entre os argumentos usados no texto caso fosse alterado "possa-se" para "possamos", na minha opinião.
GABARITO CORRETO.
Na frase acima, alguns gramáticos não veem o SE como apassivador, e sim como indeterminador do sujeito. Pelo enunciado da questão, infere-se que a banca se apegou a essa visão. De qualquer modo, a questão é a seguinte: o agente da ação verbal do verbo poder é semanticamente indeterminado na frase original. Com a substituição, a 1ªp.pl. reflete uma ideia de generalização (incluindo o enunciador da frase e todos os que o leem), próxima à de indeterminação; isso fica evidenciado nas linhas 12 e 14. Em suma, trocar a forma original pela 1ªp.pl. não altera o sentido original nem implica desvio gramatical na frase. E era isso que o enunciado exigia do aluno.
FERNANDO PESTANA.
Seguinte:
O sentido muda mas a questão não perguntou isso!
Ela quer saber se continua coerente, sim continua mas agora ganha um sujeito!