Considerando os fatores neurológicos, congênitos, psiquiátri...

Para resolver esta questão sobre distúrbios de linguagem, fala e voz, é importante entender como diferentes fatores, como neurológicos, congênitos, psiquiátricos, psicológicos e socioambientais, influenciam o tratamento e a prevenção desses distúrbios. A questão exige conhecimento específico em fonoaudiologia, particularmente na abordagem de casos específicos como desvios fonológicos, autismo, disartria, paralisia laríngea e envelhecimento vocal.

Alternativa Correta: A

A alternativa A afirma que "crianças com desvios fonológicos possuem representações mais limitadas em termos de traços distintivos". Esta afirmação está correta porque crianças com desvios fonológicos muitas vezes apresentam dificuldades em distinguir e representar foneticamente os sons da fala, o que leva a uma limitação na representação dos traços distintivos dos fonemas. Isso é um aspecto bastante estudado na fonologia clínica, justificando a correção da alternativa.

Alternativa B

A alternativa B menciona que, na fonoterapia com crianças autistas, grandes grupos são produtivos, idealmente a partir de 05 crianças. Essa afirmação é incorreta, pois o tratamento de crianças autistas geralmente requer abordagens mais individualizadas ou em grupos muito pequenos para atender melhor às suas necessidades específicas de comunicação e adaptação social.

Alternativa C

Na alternativa C, é dito que na fonoterapia para articulação nas disartrias, deve-se priorizar o parâmetro velocidade. Isso está errado, pois a prioridade geralmente é melhorar a precisão dos movimentos articulares, trabalhando inicialmente em força e amplitude antes de focar na velocidade. Velocidade sem precisão pode levar a uma articulação ainda mais comprometida.

Alternativa D

A alternativa D diz que devem-se evitar técnicas de esforço na compensação da incompetência glótica por paralisia laríngea. Essa ideia está correta, mas não é a alternativa que responde à pergunta inicial com maior precisão. Técnicas de esforço podem aumentar a tensão e piorar o quadro, mas a questão não pede especificamente por essa informação.

Alternativa E

Por fim, a alternativa E afirma que idosos que vivem sozinhos têm menor chance de ter mudanças vocais decorrentes do envelhecimento, o que é incorreto. A falta de interação social pode levar a uma maior tendência para alterações vocais, já que o uso reduzido da voz pode contribuir para a deterioração das funções vocais.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!