A assistência ventilatória mecânica pode ser entendida como...

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Ano: 2019 Banca: UFPR Órgão: UFPR Prova: UFPR - 2019 - UFPR - Fisioterapeuta |
Q1281495 Fisioterapia
O caso seguir é referência para a questão.

Paciente 48 anos, sexo masculino, internado em unidade de terapia intensiva há 4 dias, vítima de agressão, apresentando diagnóstico clínico de trauma cranioencefálico (TCE), com hematoma subdural agudo (HSDA), passou por procedimento cirúrgico para drenagem do hematoma. Na data de hoje, encontra-se entubado em assistência ventilatória mecânica (AVM), com o modo ventilatório assistido controlado a volume, nos seguintes parâmetros: FR = 14 ipm, PEEP = 5 cm H2O, FiO2 = 40%, VC = 540 ml, tempo inspiratório 1,2 segundos, relação 1 tempo de inspiração para dois tempos de expiração, fluxo = 60 litros/minuto, pressão platô 35 cm H2O e pressão pico 40 cm H2O. Apresenta estabilidade hemodinâmica; retirada sedação; Glasgow 11; exames com ausência de processo infeccioso; na avaliação fisioterapêutica sem esforço respiratório apresenta drive ventilatório; na ausculta, murmúrio vesicular presente bilateralmente e sem ruídos adventícios; Pimax 35 cm H2O; volume minuto = 8 litros/minuto; gasometria arterial: Ph = 7,39, PaCO2 = 45, PaO2 = 125, BIC = 23; SaO2 = 99%.  
A assistência ventilatória mecânica pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que eles estejam capacitados a reassumi-las. É um método de suporte ventilatório que pode implicar riscos aos pacientes, e sua indicação deve ser criteriosa. Para evitar injúria ao paciente ventilado mecanicamente, as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, publicadas pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em 2013, preconizam, para a ventilação de um paciente neurológico em quadro agudo:
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