Um homem de 64 anos apresentou disfasia e perda total de for...

Vamos analisar a questão sobre a indicação de eletroterapia para um paciente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) que apresenta força muscular de grau II no lado esquerdo e pé equino.

O foco da questão está na escolha da modalidade de eletroterapia mais adequada para esse quadro clínico específico. Veja a seguir a explicação de cada alternativa:

Alternativa C - Estimulação Elétrica Funcional (EEF): É a resposta correta. A EEF é frequentemente utilizada em pacientes com AVC para ajudar na recuperação da função motora, principalmente quando há perda de força muscular. Ela estimula músculos paralisados ou enfraquecidos para facilitar movimentos funcionais, como a marcha, ajudando a corrigir deformidades como o pé equino. Segundo estudos, a EEF é eficaz na melhora da locomoção e função motora em pacientes pós-AVC (Fonte: Merletti, R. et al. "Clinical Evidence of the Use of Functional Electrical Stimulation After Stroke".).

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A - Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS): Normalmente é usada para alívio da dor e não é indicada para fortalecimento muscular ou correção de deformidades resultantes de fraqueza muscular.

Alternativa B - Correntes Diadinâmicas de Bernard: Este tipo de corrente também é mais utilizada para analgesia e não tem a capacidade de promover fortalecimento muscular ou melhora funcional significativa em casos de AVC.

Alternativa D - Corrente Interferencial: Embora seja utilizada para alívio da dor e melhora da circulação, não é a mais indicada para recuperação funcional ou aumento da força muscular em pacientes pós-AVC.

Alternativa E - Corrente Galvânica: É usada principalmente para processos de iontoforese e tratamento de lesões de pele, não sendo eficaz na estimulação funcional ou melhora de força muscular em pacientes com AVC.

Para responder questões como esta, é crucial entender as indicações específicas de cada modalidade de eletroterapia e relacioná-las com o quadro clínico apresentado. Foque nos sinais e sintomas descritos, como perda de força e deformidades, para guiar sua escolha. Na prática clínica, a análise funcional do paciente e o objetivo terapêutico devem direcionar a escolha do tratamento.

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