Em O Perigo de uma História Única, Chimamanda Ngozi Adichie...
Em O Perigo de uma História Única, Chimamanda Ngozi Adichie afirma que “Há pouco tempo dei uma palestra numa universidade e um aluno me disse que era uma grande pena que os homens nigerianos fossem agressivos como o personagem do pai no meu romance. Eu disse a ele que tinha acabado de ler um livro chamado O psicopata americano e que achava uma grande pena que os jovens americanos fossem assassinos em série. Bem, obviamente eu disse isso num leve ataque de irritação. Mas jamais teria me ocorrido pensar que, só porque li um romance no qual o personagem era um assassino em série, ele de alguma maneira representava todos os americanos. Não digo isso porque me considero uma pessoa melhor do que esse aluno (...). Já tinha lido Tyler, Updike, Steinbeck e Gaitskill. Não tinha uma história única dos Estados Unidos”.
Nesse livro, como no trecho de O Estado de S. Paulo citado na questão 23, pode-se afirmar que a versão de um fato será tanto mais disseminada quanto