Entre as regras pragmáticas para a imparcialidade, o equilí...

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Q1369941 Jornalismo
Acerca das teorias relativas à “velha” e à “nova” comunicação, julgue o item a seguir.
Entre as regras pragmáticas para a imparcialidade, o equilíbrio e a objetividade no jornalismo, o repórter deve observar a chamada regra da atribuição, de acordo com a qual se deve fornecer a fonte, seja esta óbvia ou não, de cada fato importante de uma história.
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Alternativa Correta: C - certo

O tema central da questão é sobre as teorias de comunicação, mais especificamente a aplicação de normas pragmáticas no jornalismo, como a imparcialidade, o equilíbrio e a objetividade. Estas são regras fundamentais que guiam a prática jornalística, assegurando que a informação transmitida aos leitores seja confiável e transparente.

A questão menciona a regra da atribuição, que é uma prática jornalística essencial. Segundo esta regra, é necessário indicar a fonte de cada fato importante em uma matéria. Isso fortalece a credibilidade da informação e permite ao público verificar e avaliar a veracidade dos dados apresentados.

A alternativa C está correta porque reflete com precisão essa prática. Ao fornecer a fonte, seja ela óbvia ou não, o jornalista está cumprindo seu papel de transmitir informações de maneira ética e responsável.

Agora, analisando a alternativa E (errado), ela seria incorreta se dissesse que a regra da atribuição não precisa ser seguida ou que as fontes não precisam ser mencionadas. Tal afirmação comprometeria a integridade jornalística, pois omitiria informações essenciais para a avaliação da notícia.

Em suma, a regra da atribuição é um pilar do jornalismo de qualidade e a questão aborda corretamente essa prática, justificando a alternativa como certa.

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Philip Meyer (1989, p. 86) acredita que o “jornalista deve pensar de um modo científico: suspendendo o julgamento, examinando dados, construindo modelos alternativos”. E, para isso, ele propõe quatro regras pragmáticas para se alcançar a objetividade no texto jornalístico. A primeira delas é a regra da atribuição, que “requer que o repórter forneça a fonte, seja esta óbvia ou não, de cada fato importante de uma história” (MEYER, 1989, p. 86).

No entanto, o autor reconhece que, se aplicada de forma compulsória, pode levar o repórter a, quando quiser se isentar da responsabilidade pela informação, se tornar refém das fontes e não checar toda informação que receber delas.

Obter o outro lado da história, inclusive, é a segunda regra proposta por Philip Meyer (1989, p. 87). Afinal, “quando alguém faz uma afirmação que não é verificável por observação direta, e para a qual existem outros pontos de vista, espera-se que o repórter inclua esses outros pontos de vista”. Mesmo assim, haverá ainda situações, como pontua o autor, que em alguns casos complicados que envolvam muitos pontos de vista, alguns deles irão inevitavelmente se perder.

Além disso, se qualquer fonte não for localizada ou se recusar a responder, é fundamental que o leitor saiba que foi feita a tentativa.

“Outra regra básica é a de que grupos conflitantes deveriam receber espaço igual dentro do jornal” (MEYER, 1989, p. 88). Trata-se da terceira regra: a do espaço igual. Já a quarta e última regra é a do acesso igual, que dita que todos os interesses da comunidade deveriam ter uma oportunidade igual de ter seus pontos de vista retratados pelo jornal.

E, mesmo assim, o acesso igual é sujeito a variações de valor-notícia, o que pode tornar alguns grupos invisíveis e outros visíveis demais.

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