Nas empresas que reestruturaram o gerenciamento da força de...
Nas empresas que reestruturaram o gerenciamento da força de trabalho, a função de assessoria passou a ter como alvo as gerências, para que elas possam gerir pessoas e problemas. Ao assumir essa função, o assistente social colabora com as gerências no processo de integração dos trabalhadores às novas exigências e metas de produção.
Para isso, são criados modos de controle do trabalho, que tendem a ser
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Alternativa Correta: B - menos coercitivos e mais simbólicos
Tema central da questão: A questão aborda o papel da assessoria em serviço social no gerenciamento da força de trabalho em empresas, especialmente na adaptação a novas exigências e metas de produção. Esse tema é relevante porque explora como o assistente social pode contribuir para a integração dos trabalhadores em um contexto organizacional em transformação.
Resumo teórico: Na reestruturação das empresas, a assessoria tem como alvo as gerências para facilitar a gestão de pessoas e problemas. O assistente social assume um papel estratégico ao auxiliar na integração dos trabalhadores, promovendo modos de controle do trabalho que sejam mais adaptativos e menos coercitivos. Esses modos são frequentemente simbólicos, utilizando influências culturais e sociais em vez de imposições diretas.
Justificativa da alternativa correta: A alternativa B - menos coercitivos e mais simbólicos é a correta porque reflete a tendência atual nas organizações de adotar formas de controle que não dependem apenas da coerção física ou hierárquica, mas sim de práticas culturais e simbólicas que buscam a adesão e o compromisso dos trabalhadores.
Análise das alternativas incorretas:
A - menos coercitivos e mais rígidos: Esta alternativa é contraditória, uma vez que "menos coercitivos" sugere flexibilidade, enquanto "mais rígidos" vai contra essa ideia. Não faz sentido uma abordagem ser menos coercitiva e ao mesmo tempo mais rígida.
C - menos coercitivos e mais verticais: A verticalidade implica em hierarquia e controle rígido, o que se opõe ao conceito de práticas menos coercitivas que a questão discute.
D - menos consensuais e mais flexíveis: Flexibilidade geralmente está associada a consensos ou negociações, e não à rigidez de controle do trabalho. Portanto, a alternativa não é coerente com o contexto apresentado.
E - menos consensuais e mais horizontais: A horizontalidade no controle sugere um ambiente mais colaborativo e consensual, então não faz sentido dizer que é menos consensual e ao mesmo tempo mais horizontal.
Em síntese, a questão destaca a importância de práticas organizacionais que privilegiam influências simbólicas e culturais, alinhadas à assessoria em serviço social, o que justifica a escolha da alternativa B.
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"[...] o momento atual, marcado pela multifuncionalidade e horizontalização, as atividades do Serviço Social aproximam-se, cada vez mais, da função gerencial. Por isso mesmo, o Serviço Social, como os demais segmentos da área de recursos humanos, vem assumindo o papel de assessoramento dos gerentes, para que estes possam melhor “administrar pessoas”, propiciando confiabilidade, amizade, aprendizado, crescimento e satisfação de seus “colaboradores”, que são requisitos da gerência, nas empresas estudadas. [...] Criam-se e introduzemse instrumentos para auxiliar as chefias no alcance de suas metas, estabelecendo modos de controle, que tendem a ser menos coercitivos e mais simbólicos" (CESAR, 1998, p. 128).
CESAR, M. d. Serviço Social e Reestruturação industrial: requisições, competências e condições de trabalho profissional. In: A. E. Mota, A Nova Fabrica de Consensos. São Paulo: Cortez. 1998.
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