Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto a...

Errado. Na verdade a  autora afirma o inverso ja que o personagem vive a questionar sua profissao.

Gabarito está como certo. Eu marquei errado. Alguém pode explicar?!

Imagino que a resposta está embasada na passagem: " não há grandes motivos a procurar no fato de alguem ser gerente numa loja de calçados" (l.4 e 5).

da ate vontade de deixar em branco as questoes de interpretaçao da cespe....
dificil ate d estudar..

A autora acredita que, apesar de se destacar e ter interesses em conhecimentos diversos, o gerente (profissional altamente capacitado e "muito acima do atual posto") exerce sua profissão sem culpas quando visto pela sociedade (l. 3. "Onde está meu erro?"; l 16. (...) - ironia da narradora).

Questões do CESPE que pedem "inferência" são muito difíceis. Sinceramente, até agora não consegui compreender esse gabarito. 

A autora acredita que, mesmo não tendo nenhum problema no trabalho de um gerente, que podemos ver na passagem: " não há grandes motivos a procurar no fato de alguém ser gerente numa loja de calçados" (l.4 e 5). O gerente, que tinha randes conhecimentos eruditos, mas por sua posição superior(de singela nobreza) se furtou a se aprofundar na prática o que lhe conferiu na 15ª linha:”um erudito que estende sapatos”.

Essa  é tão cabulosa que nem a professora se atreveu a responder...

o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante? Onde está isso?

Essa  é tão cabulosa que nem a professora se atreveu a responder... 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

QUESTÃO: Infere-se do texto que a autora acredita que o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante no que se refere à vida do gerente da loja de sapatos, vivida com singela nobreza. 

Bom, antes de mais nada, aqui é preciso separar, bem separado, autora e personagem - pois, os dois aparecem em momentos diferentes do texto. Fazendo essa distinção entre a "voz" de um e de outro, a gente percebe que os dois não pensam do mesmo jeito: enquanto a autora não dá muita atenção ou relevância ao fato de alguém ser ou não um sapateiro, ou, como coloca a questão, "que o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante" - isso sendo confirmado na expressão "não há grandes motivos a procurar no fato de alguém ser gerente numa loja de sapatos" (l.4); por sua vez, o sapateiro vive a se perguntar o porquê da sua situação atual - "onde está meu erro?" (l.3). É importante abordar o texto dessa maneira, separando o pensamento de criador e criatura; dando autonomia ao primeiro e tornando-o independente do último - aí que está a dificuldade da questão!  

GABARITO: CERTO

Espero ter ajudado!

De fato, dá a entender que mesmo que fosse astronauta ou pasteleiro, ele ainda seguiria perguntando "porquê?" .
Se fui um ótimo aluno de história e até de arqueologia por que Deus não lhe propiciou um destino mais nobre? Bem, Deus coloca as oportunidades no mundo, não exatamente nas suas mãos...rs

A autora diz que mesmo um bom gerente de  loja ele mostra ser, porque não tem o que em administração chamamos de CHÁ
Conhecimento, Habilidade e Atitude.
Por princípio todas as profissões possuem sua importância, mas a pessoa tem que internalizar, vivenciar o fato, senão ficará em conflito, perguntando-se porquê ? falta-lhe o que "que" que faz um vencedor, atitude de sentir-se importante.

Resposta: Linha 4 e 5.

Não há grandes motivos, é irrelevante o fato de alguém ser gerente numa loja de sapatos.

Até entendo a parte sobre o 'conflito', mas daí a inferir a 'singela nobreza' é forçar mto a barra....

Singela nobreza "aonde"? O vendedor, que nem consegue compreender o por quê de estar vendendo sapatos, numa empáfia tão grande vive a se questionar sobre onde estaria o seu erro.... como pode ser "singelo"? Tampouco "nobre"???

 

 

Galera,

Primeiro = Que texto lindo e profundo. Lendo calmamente, faz com que nós reflitamos sobre nossas escolhas.

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Enfim, o "inside" da questão está na preposição "de".

Veja

Infere-se do texto que a autora acredita que o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante no que se refere à vida do gerente da loja de sapatos, vivida com singela nobreza.

Não se trata, aqui, da vida de um gerente de loja de sapatos, um gerente qualquer...

Está se falando da vida DESSE Gerente específico... desse personagem.

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Então, quando, no texto, ela diz "foi o que lhe restou" ou "não há grandes motivos a procurar", está desconsiderando qualquer tipo de conflito profissional e passa a refletir sobre as coisas que faltaram ao personagem (cultura histórica ou arqueológica, compreensão íntima do que fora neste mundo...)

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Questão linda.

Texto da boba da peste!

'singela nobreza' é forçar demais..... da série: ela coloca o GABARITO QUE QUISER

Gabarito: Certo.

Vou separar o enunciado em duas partes e tomar trechos do texto que servem de apoio.

Enunciado: "Infere-se do texto que a autora acredita que o cenário de conflitos ligado a profissões é irrelevante no que se refere à vida do gerente da loja de sapatos, (...)"

Texto (linhas 4-5): "Não há grandes motivos a procurar no fato de alguém ser gerente numa loja de sapatos."

Portanto, o fato dele ser gerente de uma loja de sapatos não é algo relevante.

Enunciado:  "(...) vivida com singela nobreza"

Texto (linhas 15-16):  "E até hoje é como um erudito que ele estende sapatos."

O vocábulo erudito confere um tom "nobre" ou "culto" (são palavras que apresentam significado semelhante no contexto) ao sujeito descrito no texto.

Bons estudos!