A avaliação escolar tradicional ajuda a formar um autoconce...
A avaliação escolar tradicional ajuda a formar um autoconceito negativo (incapaz, problemático, ignorante, etc.) em milhões de crianças, jovens e adultos. O problema central é o seu uso como instrumento de discriminação e seleção social, na medida em que assume, no âmbito da escola, a tarefa de separar os ‘aptos’ dos ‘inaptos’, os ‘capazes’ dos ‘incapazes’.
É fundamental o entendimento de que o compromisso do professor com a aprendizagem de todos os alunos e a consequente avaliação fazem parte do mesmo processo pedagógico. Qualquer proposta de mudança da realidade avaliativa, passa pela mudança da prática pedagógica.
Portanto, num processo de ensino progressista, a concepção de avaliação deve ser:
Gabarito: letra D
O termo “progressista”, emprestado de Snyders, é usado aqui para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. Evidentemente a Pedagogia progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista (característica emancipatória); daí ser ela um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.
Fonte: pedagogiaedidáticablogspot
É tão insano toda essa pedagogia progressista que a questão está basicamente denunciando a prova e método de avaliação do próprio concurso, que utiliza o método tradicional.
No futuro se seguir essa linha, as provas de concurso terão que ser feitas por meio de entrevista pessoal, ai eu quero ver.
A alternativa correta é a D - reflexiva, emancipatória e crítica.
Para compreender a questão e chegar à alternativa correta, é importante ter em mente que a avaliação educacional é uma ferramenta que pode ser usada para promover a igualdade ou, infelizmente, acentuar desigualdades. Em um contexto progressista, onde se busca o desenvolvimento integral dos estudantes e uma sociedade mais justa, a avaliação deve transcender a mera classificação de desempenho baseada em critérios estreitos e rígidos, característicos do modelo tradicional.
A avaliação reflexiva incentiva o aluno e o professor a pensarem sobre o processo de aprendizagem, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos, e a implementação de melhorias contínuas. Por sua vez, a avaliação emancipatória empodera os alunos, encorajando-os a se tornarem agentes ativos de sua aprendizagem e desenvolvimento, ao invés de meros receptores de informação. Finalmente, a avaliação crítica busca questionar e transformar as estruturas sociais e educacionais que perpetuam desigualdades, promovendo a igualdade de oportunidades educacionais para todos.
Portanto, a resposta correta está associada a uma abordagem de ensino que não somente avalia, mas também colabora ativamente na construção do conhecimento, no desenvolvimento do pensamento crítico, e no compromisso social do educando.