A respeito do diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegum...

O tema central da questão é o diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegumentar, uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania. É crucial entender os métodos de diagnóstico disponíveis para essa doença, que incluem a observação direta do parasito e técnicas moleculares.

Alternativa A: A frase está correta. O diagnóstico de certeza da leishmaniose tegumentar ocorre quando se identifica o parasito ou seus produtos em tecidos ou fluidos biológicos do hospedeiro. Métodos como a microscopia direta, cultura ou técnicas moleculares, como a PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), são utilizados para essa confirmação. Esses métodos são reconhecidos por sua capacidade de detectar o agente etiológico diretamente, garantindo um diagnóstico preciso.

Alternativa B: Esta alternativa está incorreta. O teste intradérmico, também conhecido como teste de Montenegro, baseia-se na resposta de hipersensibilidade do tipo IV, não do tipo I. Ele geralmente se torna positivo após algumas semanas do início da infecção, mas não necessariamente nas primeiras quatro semanas. Este teste detecta a resposta imunológica tardia e não é utilizado para diagnóstico precoce.

Alternativa C: Esta opção também está errada. A pesquisa direta do parasito pode ser feita não só por biópsia, mas também por outros métodos, como a coleta de material por escarificação ou aspirado da lesão. A biópsia da borda da úlcera é um método, mas não o único, para a obtenção do material necessário para a observação microscópica do parasito.

Alternativa D: Esta alternativa contém um erro conceitual. A PCR é um método que amplifica o DNA do parasito, não o RNA. Embora a PCR seja altamente sensível e específica, sua acessibilidade pode ser limitada, especialmente em áreas endêmicas, devido a questões de custo e infraestrutura laboratorial.

Em resumo, entender os métodos de diagnóstico da leishmaniose tegumentar é essencial para a prática clínica, garantindo a identificação correta da doença e o tratamento adequado. A escolha do método depende do contexto clínico e dos recursos disponíveis.

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alternativa correta: A - o diagnóstico de certeza é possível quando se encontra o parasito, ou seus produtos, no tecido ou fluidos biológicos do hospedeiro.

justificativa

O diagnóstico de certeza da leishmaniose tegumentar é baseado na demonstração do parasito (Leishmania spp.) ou seus produtos (como antígenos ou DNA) no material biológico do paciente. Isso pode ser feito por métodos diretos, como a pesquisa do parasito por microscopia, cultura ou técnicas moleculares.

análise das demais alternativas

[B]: Incorreta. O teste intradérmico para leishmaniose, conhecido como teste de Montenegro, é baseado na hipersensibilidade do tipo IV (e não do tipo I). Ele é positivo em pessoas com infecção recente ou passada, mas a resposta pode ser observada semanas ou meses após o início da lesão cutânea, não necessariamente nas primeiras quatro semanas.

[C]: Incorreta. A pesquisa direta do parasito pode ser realizada por biópsia de diversos materiais, não se limitando à borda da úlcera suspeita. Pode-se também usar esfregaços de secreções de úlceras, linfonodos ou outros tecidos afetados.

[D]: Incorreta. A PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) é um método diagnóstico baseado na amplificação de DNA (não RNA) do parasito. Embora seja altamente sensível e específica, sua acessibilidade pode ser limitada, já que exige laboratórios especializados e infraestrutura adequada.

resumo

O diagnóstico laboratorial de leishmaniose tegumentar de certeza é feito pela detecção do parasito ou seus produtos nos tecidos ou fluidos biológicos do paciente, com o uso de técnicas diretas como microscopia, cultura e métodos moleculares.

pontos chave

• O diagnóstico de certeza é feito pela presença do parasito ou seus produtos.
• O teste intradérmico de Montenegro envolve hipersensibilidade do tipo IV.
• A PCR amplifica DNA do parasito, sendo sensível, mas nem sempre acessível.
• A biópsia pode ser realizada em diversas regiões, não só nas bordas das lesões.