Em relação às principais abordagens da Administração Públic...
O modelo gerencial, em sua fase inicial, implica administrar a res publica de forma semelhante à administração do setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a satisfação do usuário.
CERTO
GERENCIAL -
Orientação cidadão-usuário/cliente.
Ênfase no controle de resultados.
Valorização do trabalho técnico - político.
Remuneração de desempenho.
Menos hierarquia.
Maior participação cidadã.
Melhora permanente nos processos.
Descentralização.
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A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, às funções econômicas e sociais doo estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos expuseram os problemas associados ao modelo anterior (burocracia). A eficácia na administração pública, a necessidade de reduzir custos e aumento da qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário, torna-se essencial. A reforma do aparelho do estado passa a ser orientada, predominantemente, por valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.
Reforma gerencial no Brasil
Necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços.
- Descentralização da Adm. Indireta para maior dinamismo operacional.
- Racionalidade administrativa.
- Melhor planejamento e orçamento.
- Controle finalístico (a posteriori - resultados)
Administração Gerencial - Modelo predominante. - Sim! Dentro de uma perspectiva histórico-evolutiva, o modelo gerencial sucede o burocrático, sendo implantado a partir dos movimentos de modernização e reforma do Estado que ganharam ênfase nos anos 1990, e predominam até os dias atuais.
"modelo gerencial, em sua fase inicial, implica a administrar a res publica de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço público)."
fonte: apostila curso dedicação
Características da Administração Pública Gerencial:
- Foco em resultado
- Voltada para o atendimento às demandas dos usuários dos serviços
- define indicadores de desempenho. EX: Eficiência e Eficácia
- Redução de custos
- Deixa de dar a ênfase dos procedimentos (meios) para dar aos resultados (fins).
- maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil
- A admissão segundo rígidos critérios de mérito (concurso público);
- A existência de um sistema estruturado e universal de remuneração (planos de carreira);
- A avaliação constante de desempenho (dos funcionários e de suas equipes de trabalho);
- O treinamento e a capacitação contínua do corpo funcional.
- Horizontalização de estruturas - redução dos níveis hierárquicos
- Autonomia dos Administradores
- Descentralização
- Políticos/Funcionários Públicos são merecedores de limitado grau de confiança.
GABARITO: CERTO
Segundo Chiavenato (2012), o modelo gerencial, em sua fase inicial, implica administrar a res publica de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço público).
- Nesse sentido, buscava-se a adoção de uma postura mais empresarial, empreendedora, aberta a novas ideias e voltada para o incremento na geração de receitas e maior controle dos gastos públicos.
- Esse modelo é mais bem entendido considerando o cenário em que foi concebido: no plano econômico, dada a crise do petróleo na década de 1970, esgotaram-se as condições que viabilizavam a manutenção do Welfare State (Estado de bem-estar social), no qual prevalecia o entendimento de que cabia ao Estado proporcionar uma gama enorme de serviços à população, respondendo esse por saúde, educação, habitação etc.
- A partir daí, começou a ser difundida a ideia de devolução ao setor privado daqueles serviços que o Poder Público não tem condições de prestar com eficiência (privatizações), devendo o Estado desenvolver aquilo que lhe cabe, intrinsecamente, fazer (diplomacia, segurança, fiscalização etc.).
- O Estado mínimo voltava a ganhar força, ou seja, o que propôs, na verdade, foi a quebra de um paradigma, a redefinição do que caberia efetivamente ao Estado fazer e o que deveria ser delegado ao setor privado.
FONTE: Prof. Marcos André - Tec Concursos.