Acerca de instalações de gás natural e de controle de suas ...

Para entender a questão proposta, é fundamental conhecer os protocolos de primeiros socorros em situações de emergência, especialmente aquelas que envolvem acidentes com gás natural. Isso inclui o manejo de hemorragias e a avaliação das vias aéreas.

No contexto de emergência, os protocolos de primeiros socorros seguem uma sequência conhecida como ABCD (A - Vias Aéreas, B - Respiração, C - Circulação e D - Incapacity/Disability). No entanto, em situações de hemorragias externas graves, a prioridade é interromper a perda de sangue, pois isso pode levar rapidamente a um estado crítico devido à perda significativa de sangue e oxigênio para os órgãos vitais.

Essa prática se baseia em diretrizes estabelecidas por entidades de saúde, como a American Heart Association (AHA) e a International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), que atualizam regularmente os protocolos de atendimento a emergências.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa correta é C - certo. O enunciado reflete corretamente o protocolo de ação em cenários de emergência onde há hemorragias externas significativas. A abordagem inicial deve ser estancar o sangramento para prevenir a perda de sangue, que compromete rapidamente a circulação e a oxigenação dos tecidos, antes de seguir para a avaliação das vias aéreas e respiração.

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GAB: C

O famoso  do trauma “abcde” ganhou, na 9ª edição do PHTLS 2018, no capítulo 6 , mais uma letra: o x.

O “x” é referente à hemorragia exsanguinante ou hemorragia externa grave.

O atendimento pré-hospitalar nas situações de trauma sofreu, assim, uma substancial alteração. Passou a ser dado mais ênfase às grandes hemorragias externas, antes mesmo do controle cervical ou da abertura das vias aéreas!  

Você deve estar se perguntando: qual o significado das letras que compõem o termo XABCDE?

A gente responde abaixo:

O X lembra que a contenção de hemorragia externa grave deve ser feita antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.

No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas.

Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).

No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em vítimas conscientes, a equipe de socorro deve se aproximar da vítima pela frente, para evitar que ela mova a cabeça para os lados durante o olhar, podendo causar lesões medulares.

A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando à coluna cervical. Para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada.

Atenção: considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos!

No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada e se atentar para: frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória. Esses são parâmetros analisados nessa fase.

Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. É preciso, também, verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.

Já o “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdômen e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como: tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.

https://blog.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/resumo-pratico-abcde-trauma-atendimento-primeiros-socorros-paciente-enfermagem-xabcde-atualizacao

Com a pessoa morta?

acho que deveria observar se a pessoa esta viva.

o que adianta conter uma hemorragia e a pessoa não esta respirando?

( XABCDE ) RESUMINDO

1° X - hemorragia externa grave

2° - Avaliação das vias aéreas e proteção da coluna

3° - Respiração

4° - Hemorragia interna

5° - Disfunção neurológica (nível de consciência)

6° - Exposição da vítima, análise da extensão das lesões, controle do ambiente.

"O protocolo de atendimento a vítimas de acidentes estabelece que, em primeiro lugar, deve-se conter hemorragias externas graves para só então avaliar as vias aéreas e analisar a respiração."

No protocolo XABCDE, o controle de hemorragias externas graves (representado pela letra "X" para exsanguinação) é a primeira prioridade antes de seguir para a avaliação das vias aéreas (A), respiração (B), circulação (C), incapacidade neurológica (D) e exposição (E).

1. X - Exsanguination (Controle de Hemorragias Massivas)

• Verifique e controle imediatamente hemorragias externas massivas.

1. A - Airway (Vias Aéreas) e Proteção da Coluna Cervical

• Garanta que as vias aéreas estão desobstruídas.
• Proteja a coluna cervical se houver suspeita de lesão.

1. B - Breathing (Respiração)

• Avalie a respiração e a ventilação do paciente.
• Forneça suporte ventilatório se necessário.

1. C - Circulation (Circulação)

• Avalie a circulação sanguínea, verificando pulso e perfusão.
• Controle hemorragias não massivas e administre fluidos intravenosos se necessário.

1. D - Disability (Incapacidade Neurológica)

• Avalie o estado neurológico do paciente usando a Escala de Coma de Glasgow (ECG).
• Verifique pupilas e resposta motora.

1. E - Exposure and Environmental Control (Exposição e Controle do Ambiente)

• Exponha o paciente para procurar outras lesões.
• Tome medidas para prevenir hipotermia, como cobrir o paciente com cobertores aquecidos.

Portanto, no contexto do protocolo XABCDE, a afirmação está correta e reflete a prática atual de atendimento em emergências e traumas.

Grau de

lesão de acordo com a pontuação:

Entre 13 e

15 – LEVE;

Entre 9 e 12

– MODERADA;

Entre 3 e 8 –

GRAVE;

Menor que 3 –

COMA;

É importante lembrar que a Escala de Coma de Glasgow ≤ 8 é indicativo de intubação orotraqueal!