Nos últimos dias, o publicitário baiano Duda Mendonça passou...

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Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MEC
Q1227408 Marketing
Nos últimos dias, o publicitário baiano Duda Mendonça passou boa parte de seu tempo ao telefone. Em lugar de disparar ordens às suas agências em Brasília, São Paulo e Salvador, ele se ocupou em responder a dezenas de cumprimentos com uma tirada na ponta da língua. “Estou apavorado e satisfeito ao mesmo tempo”, disse ele sobre a nota oficial da Secretaria de Comunicação do governo que, na terça-feira, 23, o alçou ao posto de comunicador número um do país. A partir daquele momento, Duda passou a ter direito a ditar a última, a primeira ou todas as palavras da publicidade oficial. Como preferir. Do menor folheto ao maior outdoor — passando pelos comerciais de rádio e televisão, anúncios em revistas e jornais do país e do exterior e eventos patrocinados pela gestão do presidente Lula sobre os 29 ministérios, 120 empresas estatais e de economia mista, quatro secretarias especiais e três bancos oficiais —, tudo terá seu estilo criativo. Traduzindo em reais, o marqueteiro vai pilotar peças que irão movimentar no próximo ano uma verba publicitária total superior ao R$ 1,1 bilhão do exercício de 2003. Seu trabalho terá o sentido, segundo a nota oficial, de garantir unidade no discurso publicitário e evitar pulverização de ações. Com esse poder, Duda Mendonça ganhou na prática e sem meios tons status de novo ministro. O ministro da propaganda. Isto É Dinheiro, ed. 318, 1º/10/2003, p. 24 (com adaptações). À luz do texto acima, julgue o item subseqüente.
Ao nomear Duda Mendonça, o governo pretende utilizar uma estratégia de marketing institucional que preza pela uniformidade do discurso publicitário, com o objetivo de garantir que a comunicação oficial siga sempre padrões estabelecidos, limitando a liberdade das agências em criar temas e campanhas próprias.
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