Considerando a Portaria CREFITO-3 no 185, de 18 de agosto...

Compete ao fisioterapeuta determinar, mediante avaliação fisioterapêutica, quando realizar sedestação à beira do leito, ortostase, marcha estacionária, marcha com deslocamento, a necessidade de auxílio ou a interrupção, mesmo que o paciente ainda esteja intubado, sempre objetivando o desenvolvimento e conservação da capacidade física.

É atribuição do fisioterapeuta realizar o armazenamento, a distribuição, o recolhimento, o processamento e a desinfecção dos materiais de uso respiratório. Esses procedimentos serão realizados pelo setor especializado, devendo tais materiais serem acondicionados de acordo com a orientação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.

O fisioterapeuta não deve iniciar os primeiros socorros básicos em caso de parada cardiorrespiratória quando essa ocorrer durante o seu atendimento ou quando for o primeiro profissional a perceber a ocorrência, salvo se houver outra conduta definida com a equipe, como em casos específicos de cuidados paliativos, estando essa descrita em prontuário e com a ciência da família.

Não é permitido ao profissional fisioterapeuta, durante seu atendimento e somente nele, observar a pressão do balonete da cânula orotraqueal e corrigi- -la caso necessário, visando prevenir complicações pulmonares, não sendo, contudo, essa sua atuação uma atribuição privativa. 

É atribuição do fisioterapeuta administrar medicamentos inalatórios, armazenar ou providenciar dispositivos de encaixe para adaptação em ventilação mecânica, bem como a realização de punção, para obtenção de amostra sanguínea visando à gasometria arterial e a coleta isolada de secreções para obtenção de cultura de secreção traqueal.