A Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais desc...

Alternativa Correta: D - da autonomia.

O tema central desta questão é o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), um componente fundamental da Política Nacional de Assistência Social. O SCFV é projetado para auxiliar os usuários na ampliação de trocas culturais e vivências, além de fortalecer vínculos familiares e comunitários. Isso é feito através de atividades que promovem a socialização, o pertencimento e o desenvolvimento pessoal.

Para entender a questão, é essencial conhecer a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, que descreve os objetivos e os resultados esperados dos serviços socioassistenciais, incluindo o SCFV. A tipificação define que as aquisições fundamentais para os usuários do SCFV incluem a segurança da acolhida, do convívio e, crucialmente, do desenvolvimento da autonomia.

O foco na autonomia é essencial porque este serviço visa empoderar os usuários, promovendo sua capacidade de tomar decisões independentes e participar ativamente na sociedade. Isso está em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que busca fortalecer as capacidades individuais e coletivas (Fonte: Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Assistência Social).

Justificativa da Alternativa Correta (D): A autonomia é um dos objetivos centrais do SCFV, pois busca-se que os usuários desenvolvam habilidades e competências que lhes permitam tomar decisões independentes e participar ativamente de sua comunidade.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - do bem-estar: Embora o bem-estar seja um objetivo geral das políticas sociais, ele não é especificamente mencionado como uma das aquisições do SCFV na tipificação nacional.

B - da igualdade: A igualdade é um princípio amplo da Assistência Social, mas não é específica do SCFV. O foco do SCFV é mais na individualidade e no fortalecimento pessoal e comunitário.

C - da autoestima: A autoestima pode ser um subproduto do SCFV, mas não é identificada como um objetivo direto ou aquisição específica dos usuários na tipificação.

E - de potencialidades: Embora o desenvolvimento de potencialidades possa ser um resultado do SCFV, a tipificação enfatiza a autonomia como um objetivo mais claro e direto.

Para interpretar questões como essa, preste atenção aos termos específicos usados nos enunciados e nas alternativas, comparando-os com a linguagem oficial das normativas em assistência social. Isso ajuda a evitar confusões e a identificar "pegadinhas".

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AQUISIÇÕES DOS USUÁRIOS:

Segurança de Desenvolvimento da Autonomia:

- Vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; -

Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural;

- Vivenciar experiências potencializadoras da participação social, tais como espaços de livre expressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações ofertadas, bem como de espaços de estímulo para a participação em fóruns, conselhos, movimentos sociais, organizações comunitárias e outros espaços de organização social;

- Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural;

- Vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, desenvolvimento da autoestima, autonomia e sustentabilidade;

- Vivenciar experiências de fortalecimento e extensão da cidadania;

- Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo;

Fonte: Resolução 109 de 11 de novembro de 2009- Tipificação dos Serviços Socioassistenciais.

Seguranças afiançadas pela PNAS, segundo a NOB/SUAS 2012 no art. 4:

1) Acolhida;

2) Renda;

3) Convívio ou Vivência Familiar, comunitária e social;

4) Desenvolvimento da autonomia;

5) Apoio e auxílio.