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Q459087 Odontologia
Paciente diabético apresentou-se para tratamento endodôntico. A anamnese revelou que o paciente era portador de diabete tipo II, glicemia em jejum de 70 mg/dL, ausência de complicações neurológicas, vasculares ou infecciosas e com dieta controlada por nutricionista. Acerca desse assunto, é correto afirmar que o cirurgião-dentista deve instaurar
Alternativas

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A alternativa correta é a C: apenas medidas emergenciais em caso de hipoglicemia ou hiperglicemia.

Vamos explorar o tema da questão, que é o manejo de pacientes diabéticos durante procedimentos odontológicos. O diabetes é uma condição crônica que pode apresentar complicações durante tratamentos dentários, especialmente se não for devidamente controlado. Pacientes com diabetes tipo II, como mencionado na questão, precisam de cuidados específicos para evitar episódios de hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) ou hiperglicemia (alto nível de glicose no sangue).

Justificativa da alternativa C:

Os níveis de glicose do paciente estão bem controlados (glicemia em jejum de 70 mg/dL), e ele não apresenta complicações neurológicas, vasculares ou infecciosas. Em situações como essa, o cirurgião-dentista deve estar preparado para lidar com emergências médicas relacionadas ao diabetes, como hipoglicemia ou hiperglicemia, mas não há necessidade de intervenções adicionais se os níveis de glicose forem estáveis. Portanto, focar em medidas emergenciais adequadas é a abordagem correta.

Análise das alternativas incorretas:

A - Apenas o uso de insulina em dose adicional: Não está correto, pois a insulina deve ser ajustada pelo médico conforme a necessidade diária do paciente, e não é indicada uma dose adicional sem avaliação médica no contexto do tratamento odontológico.

B - Profilaxia antibiótica, redução do tempo de atendimento, visando reduzir a tensão do atendimento: Esta opção não é necessária dado que o paciente não apresenta complicações infecciosas ou fatores de risco que justifiquem profilaxia antibiótica.

D - O uso de anestésicos com adrenalina: A adrenalina pode afetar o metabolismo da glicose e não é indicada como uma forma de auxiliar no controle glicêmico. Além disso, deve-se ter cautela ao usar vasoconstritores em pacientes com condições como diabetes.

E - Música ambiente para promoção de relaxamento: Embora um ambiente relaxante seja benéfico, não é uma medida específica para lidar com as necessidades de um paciente diabético em tratamento odontológico.

Os cuidados em emergências médicas para pacientes diabéticos devem focar em manter a glicose em níveis seguros e monitorar sinais de complicações durante o tratamento. Estar preparado para agir em situações de emergência é essencial.

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Comentários

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a) apenas o uso de insulina em dose adicional. INCORRETA: essa competência pertence ao médico, não ao dentista.

b) profilaxia antibiótica, redução do tempo de atendimento, visando reduzir a tensão do atendimento. INCORRETA: hoje há consenso de que a profilaxia antibiótica só deve ser indicada em pacientes diabéticos quando estes apresentarem-se com a doença descompensada, com presença de cetonúria e cetoacidose além de função neutrofílica diminuída; na questão observamos que o paciente está compensado, portanto não justificando o uso dessa profilaxia.

c) apenas medidas emergenciais em caso de hipoglicemia ou hiperglicemia. CORRETA.

d) o uso de anestésicos com adrenalina, pois esse agente vasoconstritor auxilia no metabolismo da glicose. INCORRETA: a adrenalina possui ação oposta a da insulina, podendo desencadear aumento glicêmico em pacientes diabéticos descompensados.

e) música ambiente para promoção de relaxamento para paciente e profissional. INCORRETA: a musicoterapia é uma terapia adicional que pode ajudar na redução do estresse e diminuição da liberação de catecolaminas endógenas por parte do paciente, porém por si só não pode ser considerada uma medida terapêutica no tratamento odontológico, mas sim uma medida coadjuvante durante a realização dos atendimentos odontológicos.

o paciente encontra-se bem assistido e estável.

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