Relativamente à demonstração dos fluxos de caixa, julgue o i...
Relativamente à demonstração dos fluxos de caixa, julgue o item que segue.
Pelo método indireto, crédito em conta do passivo expressa uma origem de caixa, ao passo que crédito em conta do ativo é um consumo de caixa.
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A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – evidencia as alterações ocorridas durante o exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa. Essas alterações são divididas, no mínimo, em três fluxos, de acordo com a Lei nº 6.404/76:
a) das operações (FCO);
b) dos financiamentos (FCF);
c) dos investimentos (FCI).
Segundo o CPC 03, no que se refere às atividades operacionais (FCO), as entidades podem usar dois métodos alternativamente:
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou
(b) o método indireto, segundo o qual partimos do lucro/prejuízo e ajustamos pelas despesas e receitas que não têm efeito caixa e que não pertençam às Atividades Operacionais.
Atenção! Pelo método indireto, a variação positiva no ativo operacional, diminui o fluxo de caixa (expressa consumo), enquanto a variação positiva do passivo operacional aumenta o fluxo de caixa (expressa origem). O inverso também é verdadeiro.
Não precisa decorar!
Dica! A lógica é a seguinte, se em vez de reconhecer uma venda à vista eu reconheço a prazo (variação positiva em contas a receber no ativo) eu reconheço na DRE uma receita que não gerou fluxo de caixa nesse momento, correto? Por isso o fluxo de caixa está “inflado" e então devo diminuir para ajustá-lo. No caso do passivo é o contrário. Se em vez de reconhecer uma despesa concomitante com o pagamento, eu reconheço com contrapartida de fornecedores a pagar (variação positiva do passivo), eu reconheço uma despesa na DRE que, na verdade, não demandou saída de caixa naquele momento, correto? Por isso meu fluxo foi “penalizado", então eu aumento meu fluxo de caixa para ajustá-lo.
Resumindo tudo que falamos, essa lógica do método indireto pode ser aplicada assim:
Débito em conta do ativo > aumenta ativo > consumo de caixa
Débito em conta do passivo > diminui passivo > consumo de caixa
Crédito em conta do ativo > diminui ativo > origem de caixa
Crédito em conta do passivo > aumenta passivo > origem de caixa
Feita toda a revisão do conteúdo, já podemos identificar o ERRO do item:
Pelo método indireto, crédito em conta do passivo expressa uma origem de caixa, ao passo que
Pelo método indireto, crédito em conta do passivo expressa uma origem de caixa, ao passo que débito em conta do ativo é um consumo de caixa.
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Comentários
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ERRADO
Não necessariamente.
Por exemplo, se houver um aumento na conta de estoques, isso pode indicar que a empresa comprou mais mercadorias para revender, o que não significa necessariamente que houve um consumo de caixa, uma vez que o pagamento pode ter sido feito a prazo. Por outro lado, a diminuição na conta de caixa pode representar um consumo de caixa, já que isso indica que a empresa gastou recursos para pagar despesas ou dívidas.
MACETE "MAROTO" que ajuda
DFC
Ativos e Despesas = Devedores (Aplicação)
Passivos e Receitas = Devedores (Aplicação)
Ativos e Despesas = Credores (ORIGEM)
Passivos e Receitas = Credores (ORIGEM)
Certim?
Bons estudos.
EX: crédito em conta DUPLICATAS - significa que a duplicata foi paga, logo não é um consumo
As operações com ativo vão para a DFC inversamente.
Débito no ativo causa aumento - na DFC vai subtraindo = consumo de caixa
Crédito no Ativo causa diminuição - na DFC vai somando = gera caixa.
O método direto é uma abordagem na qual os fluxos de caixa são mostrados diretamente, ou seja, as entradas e saídas de dinheiro são apresentadas separadamente, de acordo com as atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Isso significa que as transações que envolvem dinheiro são relatadas de forma clara e direta.
Já o método indireto é um pouco diferente. Ele começa com o lucro líquido e faz ajustes para transformá-lo em fluxo de caixa operacional. Esses ajustes levam em consideração as despesas não monetárias, como depreciação e amortização, além das mudanças nos ativos e passivos operacionais. Essas mudanças nos ativos e passivos podem afetar o caixa, mas não são diretamente registradas como fluxos de caixa.
Em resumo, o método direto mostra as entradas e saídas de dinheiro de forma clara, enquanto o método indireto começa com o lucro líquido e faz ajustes para chegar ao fluxo de caixa operacional.
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