Uma biblioteca universitária integrante de uma rede dispõe d...
A segunda Lei da Biblioteconomia continua o avanço proposto pela primeira. O seu foco está no usuário. Conforme esta lei, os livros são para todos, não para poucos eleitos. Partindo de uma análise mais geral, a biblioteca deve ser um equipamento público e democrático, que tenha condições de atender a todos indistintamente. Homens e mulheres, adultos e crianças, ricos e pobres, moradores da cidade e do campo, letrados e iletrados, absolutamente todos devem ser alcançados pelas bibliotecas. Uma biblioteca pública geral deve selecionar seus livros de forma eclética, buscando atender aos mais variados públicos.
https://bibliothings.com.br/as-cinco-leis-da-biblioteconomia/#:~:text=5%C2%AA%20Lei%3A%20A%20Biblioteca%20%C3%A9%20um%20organismo%20em
"[...] a segunda lei implica considerações de custo-eficácia. Assim, US$ 30 gastos em livros com pouco ou nenhum uso são US$ 30 a menos para aquisição de item em demanda (possivelmente uma cópia duplicada). Lancaster insiste que, na operação de serviços de informação, o "custo por uso" deve ser vital na decisão de quais itens acrescentar a uma coleção."
Fonte: https://revista.ibict.br/ciinf/article/view/430
Alternativa correta: B - segunda lei – “a cada leitor seu livro”
A questão aborda um dilema de gestão de acervo em uma biblioteca universitária, enfocando a importância de tomar decisões de aquisição com base no princípio do "custo por uso", conforme a visão de Lancaster sobre as cinco Leis de Ranganathan. Para resolver essa questão, o conhecimento das Cinco Leis da Biblioteconomia criadas por S.R. Ranganathan é essencial. Essas leis são princípios norteadores para o serviço de bibliotecas e a disseminação da informação.
No contexto da pergunta, a segunda lei de Ranganathan, “a cada leitor seu livro”, é a que melhor se encaixa, pois destacamos o princípio da individualização do serviço, onde a biblioteca deve dispor de um acervo capaz de atender às necessidades específicas de cada usuário. Lancaster expandiu essa concepção ao incorporar o conceito de "custo por uso", argumentando que, para uma gestão de acervo eficaz, é mais racional adquirir ou manter itens que satisfaçam um maior número de usuários, otimizando assim o investimento feito em cada material. Isso implica que, entre um título pouco usado e um de alta demanda, o custo por uso será menor para o último, justificando sua aquisição como um uso mais eficiente dos recursos disponíveis.
A alternativa B é correta porque reflete diretamente a necessidade de se atender às demandas dos usuários da biblioteca, assegurando que o livro adquirido seja aquele que tem um uso esperado elevado e, portanto, um custo por uso mais baixo. A ideia central é fornecer aos usuários o material que eles procuram e necessitam, o que em muitos casos pode significar reforçar a coleção com mais exemplares de títulos populares e amplamente procurados.
As demais leis de Ranganathan também são importantes e aplicáveis em diferentes contextos do trabalho em bibliotecas, mas não são o foco desta questão específica.