Na preparação de lâminas para análise histológica, o materia...
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Alternativa correta: D - inclusão.
No processo de preparação de lâminas para análise histológica, utilizamos várias etapas para garantir que o material biológico seja adequadamente preservado e preparado para observação. A inclusão em parafina é uma etapa crucial para a obtenção de cortes de tecidos finos que possam ser facilmente analisados ao microscópio.
Resumo teórico sobre a inclusão em parafina: A inclusão é o processo onde o tecido é embebido em parafina líquida, que ao solidificar, fornece suporte para o tecido permitindo cortes finos. Antes da inclusão, o tecido deve ser desidratado e clarificado (ou diafanizado) para a remoção da água, que não é miscível com a parafina. A parafina permite a preservação da estrutura do tecido e facilita o corte em micrótomo.
Justificativa para a alternativa correta: A parafina é especificamente usada na etapa chamada de inclusão. Neste estágio, o material biológico, já desidratado e diafanizado, é imerso em parafina para garantir que ele possa ser cortado em seções muito finas, necessárias para a análise histológica.
Análise das alternativas incorretas:
- A - Fixação: Este é o processo inicial de preservação do tecido biológico, onde o material é tratado com fixadores (como formaldeído) para evitar degradação. A parafina não é utilizada nesta fase.
- B - Desidratação: Consiste na remoção da água do tecido por meio de uma série de soluções alcoólicas crescentes. A parafina não é utilizada aqui.
- C - Clarificação: Também conhecida como diafanização, é a etapa onde os solventes alcoólicos são substituídos por solventes que podem se misturar com a parafina (como xilol). A parafina ainda não é usada.
- E - Diafanização: Este é outro nome para a clarificação. A parafina é utilizada apenas na etapa de inclusão.
A clareza sobre cada etapa do processo histológico é essencial para a correta preparação de lâminas, garantindo a integridade e a qualidade das observações microscópicas.
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Mesmo após a fixação e a desidratação, as amostras de tecido são ainda muito frágeis. Acontece então a impregnação do tecido com uma substância de consistência firme. Assim o tecido é endurecido, o que facilita o corte em camadas finas.
A parafina é a mais utilizada neste procedimento. Além do fácil manuseio e bons resultados, endurece em poucos minutos e preenche os lugares anteriormente ocupados pela água. Forma-se um bloco de parafina, que contém o espécime em seu interior.
Os cassetes histológicos são utilizados durante todos os processos, até mesmo na inclusão. Eles permitem escrever o número de registro do material, identificando o espécime. Também são importantes para a microtomia, pois podem ser adaptados ao micrótomo.
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