São apresentadas proposições a respeito das técnicas de esp...

Vamos analisar a questão sobre técnicas de espectrometria atômica e molecular para entender por que a alternativa B é a correta.

Tema Central: A questão aborda o uso de diferentes componentes e princípios em técnicas de espectrometria, que são fundamentais para a análise química precisa em laboratório. Esse conhecimento é crucial para identificar elementos e compostos em amostras.

Resumo Teórico:

• Lâmpada de cátodo oco: Utilizada principalmente na espectrometria de absorção atômica (AAS) para fornecer uma fonte específica de emissão do elemento a ser analisado. Não é empregada na espectrometria de emissão atômica.
• Cubetas de quartzo: São ideais para a região de UV próximo a 200 nm. Para comprimentos de onda maiores, como acima de 390 nm, cubetas de vidro são geralmente adequadas.
• Lâmpada de tungstênio (W): É a fonte mais comum para a região do visível (400-700 nm) na espectrofotometria UV/VIS.
• Lei de Beer-Lambert: Aplica-se à espectrometria de absorção, não à emissão. A fotometria de chama baseia-se na emissão de luz por átomos excitados na chama.
• Lâmpada de deutério (²H): Usada como corretor de fundo na espectrometria de absorção atômica para corrigir interferências de fundo na região UV.

Justificativa da Alternativa Correta (B):

A alternativa B é correta porque:

1. III: A lâmpada de tungstênio é realmente a mais comum para a região visível na espectrofotometria.
2. V: A lâmpada de deutério é utilizada como corretor de fundo na análise espectrométrica de absorção atômica.

Análise das Alternativas Incorretas:

• I: A lâmpada de cátodo oco não é usada na espectrometria de emissão atômica.
• II: As cubetas de quartzo não são necessárias para λ > 390 nm. Cubetas de vidro são suficientes nessa faixa.
• IV: A lei de Beer-Lambert não se aplica à espectrometria de emissão atômica em chama. Esta técnica não baseia seu princípio na absorção, mas sim na emissão de luz.

Com isso, a correta compreensão dos conceitos e a identificação precisa das aplicações práticas são habilidades essenciais para resolver questões como esta com sucesso.

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I) Na absorção Atômica utiliza-se uma lâmpada de cátodo oco (LCO) para fornecer energia radiante afim de promover excitação atômica. No caso da Emissão Atômica com Plasma de Argônio (ICP/OES), o próprio plasma tem energia suficiente para promover a excitação atômica.

II) Cubetas de quartzo são empregadas para análises UV/Vis na região do ultravioleta (pegando o número da questão como exemplo, para λ < 390 nm). Já para as análises no visível (λ > 390 nm) são empregadas cubetas de plástico e vidro

III) Lâmpadas com filamento de tungstênio (350-750nm) e lâmpada de tungstênio-iodo são as principais fontes de radiação contínua no visível.

IV) A Lei de BeerLambert é aplicada à espectrometria de absorção MOLECULAR, mais conhecida como Espectrometria UV/Vis.

V) Mesmo se tratando absorção ATÔMICA, há espécies MOLECULARES que também absorvem radiação proveniente da LCO juntamente com o analito. É necessário fazer uma CORREÇÃO DE FUNDO: um modulador rotatório (chopper) alterna a incidência da radiação da LCO com uma radiação contínua (larga) proveniente de uma lâmpada de deutério. Essa correção é aplicável na faixa de 190-430nm.

L - Lâmpada de cátodo oco: usada em absorção atômica, mas não em emissão atômica. (I)

Q - Quartzo: cubetas de quartzo são boas para λ < 390 nm. (II)

A - Tungstênio: lâmpada de tungstênio é a mais comum para radiação contínua na região visível. (III)

E - Emissão atômica não é Beer-Lambert: a espectrometria de emissão atômica em chama não segue a lei de Beer-Lambert. (IV)

E - Deutério: lâmpada de deutério é usada para correção de fundo na absorção atômica. (V)