Situação-Problema: Uma gestante de 28 anos no segundo trime...

Alternativa Correta: D - Conduzir profilaxias dentárias e raspagens subgengivais, utilizando anestésicos tópicos compatíveis com a gravidez, como a lidocaína a 2%.

O tema central desta questão é o manejo periodontal em gestantes, um tópico importante na odontologia, especialmente em relação às diretrizes de cuidado seguro durante a gravidez. A atenção à saúde periodontal durante a gravidez é crucial devido às alterações hormonais que podem exacerbar condições gengivais, como a gengivite gravídica.

Resumo Teórico: A presença de sangramento gengival e aumento de cálculo supragengival durante a gravidez é comum devido às alterações hormonais que aumentam a resposta inflamatória na gengiva. O tratamento periodontal durante a gravidez, conforme diretrizes do Ministério da Saúde e da ACOG, deve ser seguro e eficaz, evitando complicações tanto para a mãe quanto para o feto.

Justificativa para a Alternativa Correta (D): A realização de profilaxias dentárias e raspagens subgengivais é indicada para remover o biofilme e o cálculo, que são agentes etiológicos da gengivite. O uso de anestésicos tópicos, como a lidocaína a 2%, é considerado seguro durante a gravidez. O tratamento periodontal não deve ser adiado, pois a presença de inflamação gengival pode ter implicações sistêmicas, inclusive afetando a saúde do feto.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Realizar apenas raspagem supragengival: Essa opção limita o tratamento e não aborda adequadamente a inflamação subgengival, onde o biofilme patogênico também está presente.

B - Limitar-se à orientação sobre higiene bucal: Apenas orientar o paciente, sem intervenção, pode levar à progressão da doença periodontal, comprometendo a saúde bucal da gestante.

C - Aplicar apenas clorexidina: A clorexidina pode reduzir a carga bacteriana, mas não substitui a necessidade de remoção mecânica do biofilme e cálculo, essencial para o controle da doença periodontal.

E - Uso de antibióticos profiláticos: Não é recomendado administrar antibióticos sem sinais clínicos ou sistêmicos de infecção ativa, devido ao risco de resistência bacteriana e efeitos adversos desnecessários.

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