As guerras são sempre atrozes, cabe evitar as guerras a qual...
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Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 3ª Região (MG)
Provas:
FCC - 2005 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Contabilidade
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FCC - 2005 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área Judiciária |
Q24301
Português
Texto associado
Carta aberta à assembléia geral das Nações Unidas*
Os representantes de 55 governos, reunidos na segunda
Assembléia Geral das Nações Unidas, terão sem dúvida
consciência do fato de que, durante os dois últimos anos -
desde a vitória sobre as potências do Eixo - não se fez nenhum
progresso sensível rumo à prevenção da guerra, nem rumo ao
entendimento em campos específicos, como o controle da
energia atômica e a cooperação econômica na reconstrução de
áreas devastadas pela guerra.
A ONU não pode ser responsabilizada por esses
malogros. Nenhuma organização internacional pode ser mais
forte do que os poderes constitucionais que lhe são conferidos,
ou do que os membros que a compõem desejam que seja. Na
verdade, as Nações Unidas são uma instituição extremamente
importante e útil, contanto que os povos e governos do mundo
se dêem conta de que a ONU nada mais é que um sistema de
transição para a meta final, que é o estabelecimento de um
poder supranacional, investido de poderes legislativos e
executivos suficientes para manter a paz. O impasse atual
reside na inexistência de uma autoridade supranacional
suficiente e confiável. Assim, os líderes responsáveis de todos
os governos são obrigados a agir na presunção de uma guerra
eventual. Cada passo motivado por essa presunção contribui
para aumentar o medo e a desconfiança gerais, apressando a
catástrofe final. Por maiores que sejam os armamentos
nacionais, eles não geram a segurança militar para nenhum
país, nem garantem a manutenção da paz.
* Trecho de carta escrita em 1947
(Albert Einstein, Escritos da maturidade.)
Os representantes de 55 governos, reunidos na segunda
Assembléia Geral das Nações Unidas, terão sem dúvida
consciência do fato de que, durante os dois últimos anos -
desde a vitória sobre as potências do Eixo - não se fez nenhum
progresso sensível rumo à prevenção da guerra, nem rumo ao
entendimento em campos específicos, como o controle da
energia atômica e a cooperação econômica na reconstrução de
áreas devastadas pela guerra.
A ONU não pode ser responsabilizada por esses
malogros. Nenhuma organização internacional pode ser mais
forte do que os poderes constitucionais que lhe são conferidos,
ou do que os membros que a compõem desejam que seja. Na
verdade, as Nações Unidas são uma instituição extremamente
importante e útil, contanto que os povos e governos do mundo
se dêem conta de que a ONU nada mais é que um sistema de
transição para a meta final, que é o estabelecimento de um
poder supranacional, investido de poderes legislativos e
executivos suficientes para manter a paz. O impasse atual
reside na inexistência de uma autoridade supranacional
suficiente e confiável. Assim, os líderes responsáveis de todos
os governos são obrigados a agir na presunção de uma guerra
eventual. Cada passo motivado por essa presunção contribui
para aumentar o medo e a desconfiança gerais, apressando a
catástrofe final. Por maiores que sejam os armamentos
nacionais, eles não geram a segurança militar para nenhum
país, nem garantem a manutenção da paz.
* Trecho de carta escrita em 1947
(Albert Einstein, Escritos da maturidade.)
As guerras são sempre atrozes, cabe evitar as guerras a qualquer custo, pois uma vez que alguém desencadeia as guerras, não há como deter as guerras.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:
Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
Evitar, Desencadiar e Deter são todos verbos transitivos diretos:
o pronome lhe só é usado para verbos transitivos indiretos. Então já eliminamos as alternativas a, c e d.
Em verbos terminados em S, R ou Z, os pronomes passam a ser: lo, la, los e las. Evitar => Evitá-las.
Algumas particulas atraem o pronome, como os pronomes indefinidos, demonstrativos e advérbios.
"como" é advérbio de modo, então atrai o pronome. "dete-las" torna-se "as deter"
"alguém" é pronome indefinido - atraindo o pronome para ANTES do VERBO.
...alguém AS desencadeia
o pronome lhe só é usado para verbos transitivos indiretos. Então já eliminamos as alternativas a, c e d.
Em verbos terminados em S, R ou Z, os pronomes passam a ser: lo, la, los e las. Evitar => Evitá-las.
Algumas particulas atraem o pronome, como os pronomes indefinidos, demonstrativos e advérbios.
"como" é advérbio de modo, então atrai o pronome. "dete-las" torna-se "as deter"
"alguém" é pronome indefinido - atraindo o pronome para ANTES do VERBO.
...alguém AS desencadeia