O Vaticano e a Palestina assinaram um acordo histórico ...
O Vaticano e a Palestina assinaram um acordo histórico sobre os direitos da Igreja Católica nos territórios palestinos. A preparação do texto por uma comissão bilateral levou quinze anos. Embora o Vaticano se refira ao “Estado da Palestina” desde o início de 2013, os palestinos consideram que a assinatura do acordo equivale a um reconhecimento de fato de seu Estado.
O Estado de S.Paulo, 27/6/2015, p. A21 (com adaptações).
Tendo esse fragmento de texto como referência inicial e considerando a amplitude do tema por ele abordado, bem como o contexto geopolítico no qual este se insere, julgue o item a seguir.
Segundo a posição oficial do governo de Tel Aviv, Israel, para
garantir a integridade de seu território, tem impedido, inclusive
pelo uso de armas, a criação do Estado da Palestina, objetivo
historicamente defendido pela unanimidade dos países árabes.
ERRADO: não é unânime.
Em 1947, em assembleia realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, foi deliberada a divisão da Palestina em dois Estados, o Estado Judeu e o Estado Árabe. Em maio de 1948, os judeus, liderados por David Bem Gurion, fundaram oficialmente o Estado de Israel. No entanto, o Estado árabe prenunciado pela ONU nessa partilha não foi estabelecido e os palestinos lutam até hoje para ter o seu Estado. Esse episódio foi denominado Questão Palestina.
http://www.brasilescola.com/historiag/a-criacao-estado-israel.htm
Não há unanimidade.
NÃO EXISTE UNANIMIDADE por parte do oriente médio, só existe UNANIMIDADE POR PARTE DA ONU e o ESTADO DE ISRAEL.
fonte:http://www.mppm-palestina.org/index.php/historia-da-palestina
Apesar do comentário da professora do QC, acredito que exista sim, unanimidade por parte dos países árabes em torno da criação do Estado da Palestina:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/11/1555421-paises-arabes-pedirao-criacao-de-estado-palestino-a-conselho-da-onu.shtml
Na minha opinião o erro da questão está na parte que trata sobre o posicionamento oficial do governo de Israel sobre a criação do Estado da Palestina.
Apesar das atitudes Israelenses notoriamente contrárias à criação de um estado palestino, dificilmente algum trecho que abertamente faça menção ao uso de armas seria adotado em seu discurso oficial sobre isso: "tem impedido, inclusive pelo uso de armas, a criação do Estado da Palestina..."
Caso eu esteja enganado, por favor, corrijam-me. (fontes serão muito bem vindas)
Quem fala que não tem unanimidade, por favor diga um país árabe é contra a criação do estado da palestina. O que está errado é que Israel não usa arma para impedir a criação do estado da palestino, essa luta se dá por via da diplomacia.Não está certo afirmar que a criação do Estado da Palestina é defendido pela unanimidade dos países árabes. Atualmente, verifica-se uma nova coalizão de países árabes, entre eles, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, que na prática ficam do lado de Israel nesse conflito, por medo e aversão ao Hamas, movimento islâmico que controla a faixa de Gaza.
A afirmativa está errada.
Por: Sávio Cordeiro
Te decide professor(a) do QC! Eu ainda não sei bem qual a justificativa que está correta.
Israel não tem posição oficial contrária à criação do Estado da Palestina. Assinou, inclusive,
acordos internacionais de paz e do estabelecimento de um processo negociado para a criação da
nação palestina. Entretanto, as negociações estão num impasse há muitos anos. Houve, ainda,
retrocessos. Há divergências, até o momento, incontornáveis entre Israel e a Autoridade Nacional
Palestina (ANP).
Ao mesmo tempo que diz ser favorável à criação do Estado da Palestina, Israel prossegue com
a expropriação de terras de palestinos e a instalação de assentamentos de judeus na Cisjordânia.
Sem dúvida, uma grande contradição.
Estratégia Concursos.
Jesus, o amigo eterno.
Acredito que o erro esteja no "objetivo HISTORICAMENTE defendido pela UNANIMIDADE dos países árabes"
Na adoção da Resolução 181 pela AGNU, os países árabes REJEITARAM o plano de partilha.
- 1947: aprovação da resolução 181 pela AGNU, que estabeleceu o Plano de Partição da Palestina, baseado na construção de dois Estados, um árabe e um judeu, e um regime internacional especial para a cidade de Jerusalém. Os judeus apoiaram o Plano, mas os governos árabes da região o rejeitaram, defendendo que violaria o princípio da autodeterminação. O Brasil votou a favor da resolução e engajou-se para sua aprovação. A sessão foi presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, presidente da II AGNU.
Bons estudos!
A resposta está errada.
Não está certo afirmar que a criação do Estado da Palestina é defendido pela unanimidade dos países árabes. Atualmente, verifica-se uma nova coalizão de países árabes, entre eles, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, que na prática ficam do lado de Israel nesse conflito, por medo e aversão ao Hamas, movimento islâmico que controla a faixa de Gaza.
A afirmativa está errada.