O autor estabelece em seu texto uma oposição entre história ...
Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.
Confesso que tive dificuldade em compreender o que o douto examinador quis dizer com "oposição". Acredito que quando Nietzche discorre sobre a necessidade de sentimento desatrelado a fatos passados, vislumbra-se o arcabouço da felicidade. Assim, se determina o embate- ou oposição-de tal forma a se dicotomizar a idéia de compromisso e lembrança do passado e a permanente infelicidade versus a capacidade de esquecer e, por conseguinte, sentir felicidade. Concordo com você Augusto, tive dificuldade de compreender o que seria esta "oposição" citada pelo examinador. No trecho: "Aquele que não sabe instalar-se no limiar do instante, esquecendo todo o passado...". O autor deixa em aberto a faculdade, ou seja, não generalisa ou dita que para ter momentos de felicidades é necessário esquecer o passado. Creio que o termo "oposição" se adequa ao texto quando o autor citar que é possível ser feliz quase sem lembrança. Não podemos esquecer também que é um texto argumentativo. "Errei essa questão", porque respondi na pressa,
se prestarmos mais atenção logo após o texto vem a indicação da fonte (de onde ele foi tirado), e lá tem o título do texto. Esse título nos ajuda a responder a questão:
F. W. Nietzsche. II Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da história para a vida. In: Escritos sobre história. São Paulo: Loyola, 2005. p. 72-3 (com adaptações)
Senhores,
A moral da interpretação, a percepção esta, no nosso ponto de vista é que para ser feliz é necessario esquecer a história.
Logo não podem caminhar juntas. Estabelecendo assim a oposição.
Fabio
Com a interpretação desse trecho é possível afirmar a oposição entre felicidade e história.
É pra colocar os Neurônios para Funcionar!
hehehehe Pessoal. Acertei a questão, observando o seguinte trecho:
"Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade: A faculdade de esquecer, ou melhor, em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo que dura a felicidade, fora de qualquer pespectiva histórica".
Acho que isso! Bons estudos. Gente,
Errei porque considerei passado e história como coisas diferentes,
especialmente porque considerei história com h como a ciência e
Passado como simples fatos da vida pessoal que ocorreram. E eu errei por considerar que não ter história e ter a capacidade de esquecer fatos do passado são coisas COMPLETAMENTE diferentes. Assertiva correta. No último parágrafo o autor afirma que não é possível ser feliz sem esquecimento o que é justamente o que o enunciado afirma: uma oposição entre história - conjunto de eventos passados - e felicidade. Eu não conegui ver essa oposição dessa maneira.
Entendi que é preciso viver o presente, aproveitando-o a todo instante, esquendo os momentos felizes que passaram. CORRETO
Se pretendes ser feliz, esqueçe te os momentos felizes que se passaram e vive o presente. O último período do texto diz "...mas é absolutamente impossível ser feliz sem esquecimento". Logo, está bem claro que para ser feliz é preciso esquecer do passado, da história, do que se passou, afinal, não é possível se esquecer nem do futuro nem do presente. Questao dubia, pois em nenhum momento o autor especifica a oposicao entre os termos, apenas como o colega bem frisou friza o esquecimento, bem esse esquecimento pode ser interpretado como aquele pelo qual o autor cita as privacoes, tristezas, desgracas, entre outros, nao necessariamente toda a historia seja geral ou subjetiva, pois suas experiencias positivas serao lembradas de forma positiva e feliz. O autor estabelece em seu texto uma oposição entre história e felicidade.
questão certo
É possível ser feliz vivendo o presente. O manhã poderá ser feliz mesmo que não tragamos na memória que fomos felizes hoje. A oposição é marcada pela noção de que história é possível a partir do exercício da memória. Se a felicidade precisa do esquecimento, a oposição afirmada pelo enunciado é verdadeira. O próprio título do texto, II Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvinientes da história para a vida, dá uma pista. No texto, há uma oposição entre lembrar e ser feliz. Se considerar-se que uma das funções da história é lembrar, pode-se então deduzir a citada oposição entre história e felicidade. Interpretando essa passagem de Nietzsche para nossa vida de concurseiro:
CORRETO
NA LINHA 6 PODEMOS PERCEBER A CONJUNÇÃO ADVERSATIVA PORÉM QUE INDICA A OPOSIÇÃO
Gabarito: Certo.
Interpretação bem complexa. Só consegui "aceitar o gabarito" após a leitura do comentário da CatWoman. Recomendo que pulem direto pra ele.
Bons estudos!