A flexão de singular na forma verbal “importava” (L.26) just...
Com referência ao texto acima, julgue os próximos itens.
Sujeito indeterminado é aquele que não vem expresso na oração.
Ocorre em duas situações:
terceira pessoa do plural SEM referente
Telefonaram para você. ( quem telefonou? Não sei, ELES )
verbo transitivo indireto - verbo de ligação - verbo intransitivo + partícula SE
Fala-se mal de muitos jogadores.
Bons estudos e boa sorte para todos!
na realidade importava está concordando com o sujeito gramatical frase - QUE. Vejam que o Que e um pronome realitvo e se refere ao termo antecedente ok. Pois bem, logo o verbo está concordando em gênero, número e grau com este termo. Apenas complementado o ótimo comentário do colega Paulo, o termo ao qual "importava" refere-se é "na realidade", o examinador afasta os termos justamente para complicar o nosso lado.
Veja: "na realidade, que ( a qual ) importava", não há de se falar em sujeito indeterminado. Errado- sujeito da oração indeterminado: é aquele que não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:
a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:
O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):
Por Exemplo:
Procuraram você por todos os lugares.
b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se:
O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
c) Com o verbo no infinitivo impessoal:
Por Exemplo:
Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
Item errado, pois o sujeito do verbo “importava” não é indeterminado. Pergunte-se*: o que importava?
Resposta: descobrir e estudar leis físicas e matemáticas.
Eis o sujeito do verbo “importava”.
Trata-se* de uma pegadinha (na qual eu própria caí...), pois a oração está na ordem indireta, o que confunde o candidato. A ordem direta (e muito mais clara) seria:
Descobrir e estudar leis físicas e matemáticas importava.
(sujeito) (verbo)
** Esses verbos sim possuem sujeitos indeterminados, vez que utilizei o “se” como índice de indeterminação do sujeito.
Bons estudos, pessoas!! Errado. O verbo "importar" está no singular para concordar com o sujeito oracional "descobrir e estudar", linha 27 - descobrir e estudar importava. Ora, se o sujeito está na frase, como ele pode ser indeterminado. Por isso, a questão está errada. Errada
Não precisa nem voltar ao texto. Para indeterminar o sujeito o verbo deve estar na 3ª pessoa do plural ou na 3ª do singular com o pronome “SE”. “importavam” ou “importava-se”.
Questão “ganha tempo e vai para a próxima”.
O comentário acima está incorreto. O verbo só pode ir para o plural para concordar com o sujeito. Caso o sujeito seja indeterminado como poderemos colocá-lo no plural? É exatamente por isso que o verbo com sujeito indeterminado só pode estar no singular. Quando você encontar o verbo flexionado no plural , a partícula SE provavelmente será apassiador( eu disse provavelmente porque o SE pode ser parte partícula integrante do verbo. Mas com certeza não será indeterminado. Pode-se dizer que (...) se chegou a um consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas, que importava descobrir e estudar.Era regido verbo apassivador que se refere à AQUILO. Bem como importava que se refere à AQUILO. Aquilo (suj.) que se fazia em bases (...) era regido (v. apas.) por leis físicas e matemáticas (ag. da pas.), que (aquilo) importava descobrir e estudar. É, pelo visto sobrou para o minhoquinha responder: 'tá tudo errado o que li; meu amigos, o pronome relativo QUE retoma o substantivo CONSENSO, ademais, o verbo importar foi empregado como transitivo direto(ter como consequência ou resultado) - nada a ver o que disseram -; portanto, "O CONSENSO de que tudo aquilo se fazia em bases empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas" teve por consequência DESCOBRIR E ESTUDAR LEIS FÍSICAS E MATEMÁTICAS. Fica assim: O CONSENSO...IMPORTAVA DESCOBRIR E ESTUDAR(LEIS FÍSICAS E MATEMÁTICAS.
ASS: Minhoquinha, O REI DOS CONCURSOS!!! 1º VERBO: IMPORTAR
2º NO CONTEXTO = ...,que importava descobrir e estudar.
3º Importava o que?
DESCOBRIR E ESTUDAR (SUJEITO COMPOSTO)
4º QUANDO O VERBO SE REFERIR A UM SUJEITO COMPOSTO QUE NÃO SEJA DETERMINADO,OU SEJA, SEM ARTIGO COMO É O CASO,
O VERBO FICARÁ NO SINGULAR.
ENTÃO: O CESPE QUIS LEVAR O CANDIDATO A PENSAR QUE ERA SUJEITO INDETERMINADO, COM BASE NESTE SUJEITO COMPOSTO GENÉRICO, MAS PARA QUE ELE SEJA INDETERMINADO JÁ É OUTRA HISTÓRIA. A CONCORDÂNCIA ENTÃO É DEVIDO AO SUJEITO COMPOSTO SE UNIR A UMA CARACTERISTICA A GENERALIDADE (GERALMENTE VERBOS NO INFINITIVO SEM ARTIGO) E NÃO SUJEITO INDETERMINADO. É cada comentário que se encontra aqui no "questões de concursos" que chego a me perguntar se tudo isso é feito propositalmente no intuito de confundir os possíveis concorrentes.
Só mesmo com muito estudo, uma boa gramática e a orientação de um professor é que se pode filtrar essas bobagens e ter confiança na hora da prova.
Então vamos lá para a correta explicação da questão, que aliás foi bem explanada pelos amigos Iran e Ingrid .
A pergunta é clara: qual a justificativa do verbo "importava" estar no singular. Trata-se de concordância verbal.
Extraindo toda a oração do texto, ficaria assim:
"Pode-se dizer que a engenharia científica só teve início quando se chegou a um consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas, que importava descobrir e estudar."
Retirando dessa frase o que realmente importa, sem que prejudique nossa análise sintática, temos a oração subordina substantiva completiva nominal:
“...de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas, que importava descobrir e estudar."
Dos verbos destacados, percebemos que todos gravitam em torno do verbo de ligação “era”, característica deste tipo de verbo. Temos a necessidade de dividir a oração em duas.
1- ...de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas,...
2- ...de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era que importava descobrir e estudar.
A oração 2 precisa agora ser colocada na sua ordem direta:
2- ...de que descobrir e estudar tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era que importava.
Simplificando mais ainda
2- ...de que descobrir e estudar (...) era que importava.
Agora claramente verificamos que o conjunto “descobrir e estudar” é um sujeito oracional, o que justifica a flexão do verbo “importava” no singular.
Bons estudos a todos.
Vamos por partes:
O trecho é uma junção de duas orações, ligadas pelo pronome relativo que. Se separmos as duas orações, fica assim:
1ª - "tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas"
2ª - "importava descobrir e estudar as leis físicas e matemáticas".
Se colocarmos a oração na ordem direta, fica assim:
Descobrir e estudar (as leis físicas e matemáticas) importava.
Percebam que Descobrir e estudar é um sujeito oracional (inclusive é uma oração reduzida de infinitivo), como os colegas já falaram. Vejam esses exemplos:
Importava prevenir os acidentes (sujeito = prevenir os acidentes).
Dói ver essas crianças abandonadas (sujeito = ver essas crianças abandonadas)
Custou-lhe muito concluir o curso superior (sujeito = concluir o curso superior)
Todos esses exemplos são da Novíssima Gramática, do Cegalla, página 409.
O sujeito oracional normalmente vem posposto ao verbo. Então, a confusão na cabeça dos candidados normalmente ocorre porque além de vir após o verbo (a oração está na ordem indireta), o sujeito oracional não tem aquela "cara" de sujeito, pois a gente sempre aprende a estudar esse tema com frases em que o sujeito é muito fácil de perceber, como "João viu a Maria".
é isso, bons estudos!
Vixe!
Sujeito indeterminado- pode ser indetificado apenas de modo vago, impreciso.
1º) com verbo na 3ª pessa do plural, sem se referir a nenhum termo anteriormente expresso.
2º) com verbos não transitivos diretos ligados à partícula "se" (denominada índice de indeterminação do sujeito).
Ex: Come-se bem em Bueno Aires (verbo intransitivo + se)
Errado.
Importava – 3ª pessoa do singular.
Por não se enquadrar nas três formas que indeterminam o sujeito, a oração não tem sujeito indeterminado.
O sujeito indeterminado ocorre em três formatos diferente:
• Verbo na 3ª pessoa do plural sem referente.
• Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado da partícula se, que precisa ser um índice de indeterminação do sujeito.
• Verbo no infinito pessoal
Obs.: Pelo pronome relativo, tem-se:
Que = as quais (Retoma leis físicas e matemáticas).
Leis físicas e matemáticas importava descobrir e estudar.
Mudando a ordem → Descobrir e estudar leis físicas e matemáticas importava.
É um sujeito oracional.
Questão comentada pelo Prof Elias Santana
Sujeto = "Que" importava
Descobrir e estudar (as leis físicas e matemáticas) importava.
Descobrir e estudar (sujeito composto com núcleos no infinitivo)
Núcleos no infinitivo sem artigo verbo concorda no singular.
ERRADO.
O verbo importava tem sujeito oracional ( descobrir e estudar).
Em regra, sujeito indeterminado é apresentado por verbos na terceira pessoa do plural sem sujeito aparente, ex.: falaram mal de você; e por verbo na terceira pessoa do singular + particula SE, ex.: necessita-se de funcionários.
ERRADO. Na verdade, o verbo "importar" está no
singular para concordar com o sujeito oracional
"descobrir e estudar", linha 27 - descobrir e estudar
importava. Ora, se o sujeito está na frase, como ele
pode ser indeterminado. Por isso, a questão está
errada.
A flexão da forma verbal no singular - importava -
justifica-se pela concordância com o sujeito oracional
"descobrir e estudar". O sujeito oracional, mesmo
quando composto, solicita a concordância do verbo
no singular. O verbo somente é flexionado no plural
se os núcleos no infinitivo estiverem determinados
por artigo ("o descobrir e o estudar importavam") ou
se esses núcleos forem antônimos ("viver e morrer
são coisas inevitáveis").
Ano: 2012 | Órgão: CAM DEP | Assunto: 5.5
Concordância verbal e nominal.