A arte engajada e a globalização tiraram o foco do estilo in...

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Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá - PA Prova: FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Artes |

Q1831190 Artes Visuais

A arte engajada e a globalização tiraram o foco do estilo individual para enfatizar cada vez mais o tema. Nesse contexto, floresceu nas décadas de 1980 e 1990 a “arte feminista”. No início da década de 1970, artistas e historiadores da arte questionaram o porquê da grande desvalorização das mulheres como artistas. Sobre a arte feminista é correto afirmar o seguinte:

Com sua crítica ao feminismo operante, a teoria feminista enfatizava que aquelas polaridades, que pareciam caracterizar diferenças naturais nas qualidades essenciais do homem e da mulher – “intelecto/intuição, dia/noite, Sol/Lua, cultura/natureza, público/privado, fora/dentro, razão/emoção, linguagem/sentimento” – só tinham significado dentro da cultura.

A historiadora Linda Nochlin apontou, em 1971, a “necessidade de uma crítica feminista da história da arte, como disciplina, que possa romper as limitações culturais e ideológicas, assim revelando preconceitos e inadequações não apenas em relação à questão das artistas mulheres, mas também à formulação das questões cruciais da disciplina como um todo”.

As obras erotizadas de Louise de Bourgeois, produzidas em mármore, gesso e látex, serviam como fonte de inspiração para muitas artistas feministas formularem a famosa “metacrítica ao feminismo”.

Post Partum Document (Documento pós-parto), de Frida Kahlo, é uma obra feminista típica oriunda desse contexto intelectual, uma análise antropológica da relação mãe e filho – sua intimidade inicial e a inevitável separação imposta pela sociedade.

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