Um paciente com 65 anos, institucionalizado há mais de seis ...
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Ano: 2020
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
GHC-RS
Provas:
FUNDATEC - 2020 - GHC-RS - Médico (Anestegiologia)
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FUNDATEC - 2020 - GHC-RS - Médico (Medicina Intensiva) |
FUNDATEC - 2020 - GHC-RS - Médico (Anestegiologista Cardiovascular) |
Q1718044
Medicina
Um paciente com 65 anos, institucionalizado há mais de seis meses em clínica
geriátrica, em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, vem fazendo uso de
fluoroquinolona durante os últimos 15 dias. Apresenta quadro atual de diarreia intensa, fezes
mucoides, febre e dor abdominal. Na forte suspeita clínica de colite pseudomembranosa causada pelo
bacilo gram-positivo Clostridium difficile, em situação em que não há disponibilidade para o exame
rápido de fezes para diagnóstico ou de testes com reação em cadeia da polimerase (PCR), pode-se
recomendar a descontinuidade do uso desse antimicrobiano, isolamento de contato e terapia empírica
com:
A resposta correta para essa questão é a alternativa B, que recomenda a terapia empírica com metronidazol ou vancomicina. A colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile é uma infecção bacteriana que pode se manifestar após o uso de antibióticos de amplo espectro, como as fluoroquinolonas. O diagnóstico é feito por meio de exames específicos, mas em situações em que não há disponibilidade para esses testes, a terapia empírica com metronidazol ou vancomicina é a indicação mais comum. O isolamento de contato também é recomendado para evitar a transmissão da bactéria para outras pessoas. As outras opções de tratamento (cloroquina e tinidazol, bismuto e tinidazol, vitamina D e azitromicina, azitromicina e mebendazol) não são adequadas para o tratamento da colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile.