O período “Em segundo (...) científica dinâmica” (L.23-25) p...
Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que
não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada
por um centro de atividade científica dinâmica.
Vejo que o erro está na perda do sentido original do período. Veja que:
Período do texto: "Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que .... : A ideia é de continuidade, demonstra uma ação prolongada no tempo.
Período Proposto: "Em segundo lugar, os historiadores mostraram que...: A ideia é de ação concluida, ficou no passado.
Como há perda no sentido original, questão ERRADA. Errado- têm mostrado- ideia de continuidade
mostraram- pret. perf. ação passada encerrada. Buenas...
Só para acrescentar, também há um erro de concordância em
(...) falar sobre uma periferia nas colônias passivas e modeladas por um centro científico com atividades dinâmicas.
O certo seria:
(...) falar sobre uma periferia nas colônias passivas e modelada por um centro científico com atividades dinâmicas.
Bons estudos!!! Discordo do erro de concordância, pois as colônias é que são passivas e modeladas e não a periferia. Portanto, modeladas concorda com colônias. Acho que a concordância esta correta. ERRADO !
TÊM MOSTRADO = IDEIA CONTÍNUA
MOSTRARAM = PRETÉRITO DO MODO INDICATIVO
LOGO, O SENTIDO ORIGINAL DO PERÍODO FOI ALTERADO . Complementando a ideia dos colegas Robson Fonseca e Felipe Brandão, acredito que mais um erro seja encontrado no trecho "periferia nas colônias passivas". No texto, "passiva" complementa "periferia", enquanto que na rescritura do texto, "passivas" complementa "nas colônias" e já passa a ter sentido divergente do sentido do texto. Além da mudança do tempo verbal indicada mudou o sentido.
O texto diz::" ... não se pode falar em uma periferia colonial passiva. " Aqui entende-se q não há uma perifeira passiva, mas sim ativa.
Com a mudança: "... não podem falar sobre uma periferia nas colônias passivas." Aqui é possivel entender que existem colônias passivas, só não se pode dizer q estas tenham periferias...
Outra mudança de sentido no trecho: "uma periferia nas colônias passivas", o termo nas passa a ideia de que a periferia está "dentro" das "colônias passivas" e não que as colônias passivas são periferias de outros países. Entendo que outro erro da questão seria colocar "e modeladas por um...." (como se modeladas fosse adjetivo, assim como o "passiva", de periferia colonial passiva), tendo em vista que, no texto original, a passagem "(...), modelada por um centro..." é uma oração subordinada adjetiva explicativa (que é modelada...).
Corrijam-me se estiver errada!
Sorte e sucesso! No texto, há índice de indeterminação do sujeito - " não se pode falar".
Na questão, o sujeito é determinado.
Eis a diferença, bons estudos. Gente de uma forma bem simples de entender:
Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que nao se pode falar.........(como ha a indeterminaçao do sujeito, nao se sabe quem nao se pode falar.
ja a questao deixa assim ...........Em segundo lugar, os historiadores mostraram que nao podem falar....(quem nao podem falar ?? os historiadores)
por isso o sentido muda e torna a questao incorreta.
Errado, pois há perda do sentido original do período.
Período original: "Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que...” → A ideia é de continuidade, demonstra uma ação prolongada no tempo.
trecho proposto: "Em segundo lugar, os historiadores mostraram que...” → A ideia é de ação concluída, que ficou no passado.
Veja também que:
No período original "...uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica”, passiva e modelada se referem à periferia, enquanto no trecho proposto "...uma periferia nas colônias passivas e modeladas por um centro científico com atividades dinâmicas”, passivas e modelas se referem a colônias.
"Não se pode falar" - sujeito indeterminado (impessoalidade)"Não podem falar" - Sujeito historiadores (pessoalidade)
"em periferia colonial passiva" - a própia colônia considerada como periferia.
"sobre uma periferia nas colônias passivas" - uma periferia dentro da colônia.