Ao considerarmos o delírio, é possível determinar as seguint...

Alguém poderia me explicar como uma pessoa delirante teria preocupação com o próprio delírio se há pouco ou nenhum insight?

LRoosevelt D. Passos, né? ahahahahahha

Relendo a questão, eu acredito que o item, mal redigido, se referia à preocupação que se deve ter em relação ao indivíduo. Isso validaria a assertiva.

LRoosevelt. D Passos E qual a relação de preocupação com insight?

Como você vai se preocupar com uma coisa que não tem consciência que é um problema? Mas como eu disse, acabei interpretando errado.

Acredito que a questão está se referindo à atuação do profissional de psicologia, nesse caso a preocupação seria dele no atendimento à pessoa com transtorno delirante.

A seguir, são apresentadas algumas dimensões do delírio:

Pressão ou preocupação.

Isto tem a ver como o quanto o paciente

está preocupado e envolvido

com suas crenças delirantes, o

quanto ele se sente pressionado

pelo delírio. A pressão ou preocupação

é mais acentuada em indivíduos

com transtorno delirante,

seguido por esquizofrenia e depressão

psicótica. (Dalgalarrondo p. 211)

LRoosevelt Ibiapina

Acredito que quem deve se atentar a preocupação com o delírio é a pessoa que cuidará e não a pessoa em delirio. ate mesmo porque ela, por esta nessa condição, necessite desse cuidado por parte do psicólogo ou outro profissional competente.

A - Os indivíduos com retardo mental apresentam delírios mais organizados. ERRADA. Os delírios mais organizados são observados nos transtornos delirantes e em pacientes psicóticos, que, de modo geral, têm inteligência mais privilegiada. Indivíduos com deficiência intelectual e/ou demência geralmente apresentam delírios mais desorganizados.

B - A preocupação com o delírio é mais encontrada em indivíduos com transtorno delirante. CERTO. A pressão ou preocupação é mais acentuada em indivíduos com transtorno delirante, seguido por esquizofrenia e depressão psicótica.

C - O grau de convicção do delírio é mais intenso nas psicoses reativas breves. ERRADA. O grau de convicção determina até que ponto o paciente está convencido da realidade de suas ideias delirantes. A convicção do delírio é, de modo geral, mais marcante na esquizofrenia e menos intensa, por exemplo, nas psicoses reativas breves e nos transtornos do humor com sintomas psicóticos. 

D - A extensão do delírio é mais ampla nas psicoses reativas breves. ERRADA. Trata-se da amplitude com que as ideias delirantes envolvem diferentes áreas da vida do paciente. Mais ampla na esquizofrenia.

E - O comportamento desviante está mais presente em indivíduos com mania psicótica. ERRADA. O comportamento desviante diz respeito ao quanto o paciente age em função de seu delírio e em que medida ele pratica atos estranhos, perigosos ou inconvenientes a partir de suas ideias delirantes. Não encontrei nenhuma citação do autor, em relação a mania ser mais desviante do que a esquizofrenia e demais transtornos psicóticos.

Fonte: Paulo Dalgalarrondo - Semiologia e Psicopatologia dos Transtornos Mentais.

Gab B

a preocupação com o delírio é mais encontrada em indivíduos com transtorno delirante.

O termo preocupação aqui passa a ideia de angústia/envolvimento/pressão do paciente em relação ao delírio.

Gab B

 A pressão ou preocupação é mais acentuada em indivíduos com transtorno delirante, seguido por esquizofrenia e depressão psicótica.