Paciente de 45 anos, previamente hígida, com 36 semanas de ...
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Médico - Área: Medicina de Emergência - Tarde |
Q2317874
Medicina
Paciente de 45 anos, previamente hígida, com 36 semanas de
gestação, procura pronto-atendimento com cefaleia que persistiu
mesmo após o uso de paracetamol.
Ao exame: PA 164 x 110 mmHg, repetida e confirmada.
O tratamento por via oral, enquanto não se obtém um acesso IV, deve ser realizado, preferencialmente, com
Ao exame: PA 164 x 110 mmHg, repetida e confirmada.
O tratamento por via oral, enquanto não se obtém um acesso IV, deve ser realizado, preferencialmente, com
A paciente descrita no enunciado apresenta sinais de hipertensão arterial sistêmica, uma condição que requer atenção imediata, especialmente por estar em um estágio avançado de gestação (36 semanas). Em um cenário de urgência, onde o acesso venoso ainda não foi estabelecido, o tratamento oral é uma opção temporária para a gestão da pressão arterial elevada. A nifedipina é um bloqueador dos canais de cálcio de ação rápida e é uma escolha comum para o tratamento de crises hipertensivas na gravidez devido ao seu perfil de segurança e eficácia. Os outros medicamentos listados não são as opções preferenciais nesse cenário: propranolol (A) é um betabloqueador que pode causar bradicardia fetal; captopril (B) e losartana (C) são inibidores da ECA e antagonistas do receptor de angiotensina II, respectivamente, e ambos são contraindicados durante a gravidez, pois podem causar danos ao feto; espironolactona (D) é um diurético poupador de potássio que também não é recomendado na gravidez devido ao seu potencial teratogênico. Portanto, a alternativa E (nifedipina) é a mais apropriada para o tratamento imediato da hipertensão nesta paciente grávida até que um acesso venoso seja obtido para terapia intravenosa, se necessário.