A publicação “Caderno de Orientações, Serviço de Proteção e...
A publicação “Caderno de Orientações, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos” descreve que o profissional de nível superior que integra a equipe do CRAS como referência técnica aos grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), além de acompanhar a execução do serviço por meio de participação nas atividades de planejamento e assessoria ao orientador social, é responsável por assegurar, na prestação do SCFV, a aplicação do princípio da matricialidade sociofamiliar, que orienta as ações de proteção social básica da Assistência Social.
Não é uma atribuição do técnico de referência:
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A questão apresentada aborda as atribuições do técnico de referência no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que é parte integrante do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Este tema é crucial para entender como se estruturam os serviços de proteção social básica da Assistência Social, especialmente no que diz respeito ao trabalho em equipe e às funções específicas de cada profissional.
O tema central da questão é a identificação das atribuições que não competem ao técnico de referência no SCFV. Para resolver a questão, é necessário ter conhecimento sobre o funcionamento do CRAS e as responsabilidades dos profissionais que nele atuam, conforme definido na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e documentos como o "Caderno de Orientações" mencionado.
Vamos analisar cada alternativa:
A - Acolher os usuários e ofertar informações sobre o serviço: Esta é uma atribuição do técnico de referência. O acolhimento é fundamental para garantir que os usuários se sintam incluídos e compreendam os serviços oferecidos. Portanto, esta alternativa está correta em relação às funções do técnico.
B - Participar da definição dos critérios de inserção dos usuários no serviço: Definir os critérios de inserção é parte do planejamento e da gestão do serviço, atividades nas quais o técnico de referência está diretamente envolvido. Logo, esta alternativa é uma atribuição correta.
C - Conhecer as situações de vulnerabilidade social e de risco das famílias beneficiárias de transferência de renda: Monitorar e compreender as condições sociais das famílias são responsabilidades centrais para garantir que o serviço funcione adequadamente. Assim, também é uma atribuição correta do técnico.
D - Realizar atendimento particularizado e visitas domiciliares a famílias referenciadas ao CREAS: Esta alternativa está incorreta, pois as visitas domiciliares e o atendimento particularizado a famílias referenciadas ao CREAS são atribuições do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O CRAS e o SCFV não costumam realizar atendimentos individualizados e especializados, que são característicos do CREAS.
Portanto, a alternativa D está correta como a escolha da questão, pois descreve uma função que não cabe ao técnico de referência do SCFV.
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Entre as atribuições do técnico de referência, estão:
conhecer as situações de vulnerabilidade social e de risco das famílias beneficiárias de transferência de renda (BPC, PBF e outras) e as potencialidades do território de abrangência do CRAS;
acolher os usuários e ofertar informações sobre o serviço;
realizar atendimento particularizado e visitas domiciliares a famílias referenciadas ao CRAS;
desenvolver atividades coletivas e comunitárias no território;
encaminhar usuários ao SCFV;
participar da definição dos critérios de inserção
dos usuários no serviço;
assessorar as unidades que desenvolvem o SCFV no território;
assessorar o(s) orientador(es) social(ais) do SCFV;
acompanhar o desenvolvimento dos grupos existentes nas unidades ofertantes do serviço, acessando relatórios, participando em reuniões de planejamento, avaliação, etc.;
manter registro do planejamento do SCFV no CRAS;
avaliar, com as famílias, os resultados e impactos do SCFV.
garantir que as informações sobre a oferta do SCFV estejam sempre atualizadas no SISC e utilizá-las como subsídios para a organização e planejamento do serviço.
Fonte: Caderno de orientações.
O profisional do CRAS não responde pelas atividades do CREAS
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