Na transformação de um modelo de dados conceitual em um mode...

Quando é n para n é criada uma nova tabela.

Quando há um relacionamento máximo N:N, a regra de implementação é a criação de tabelas próprias, ou seja, as duas tabelas do relacionamento mais uma tabela do próprio relacionamento, essa, por sua vez, conterá uma PK composta das tabelas participantes.

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Alternativa correta: B - uma tabela que contém as chaves estrangeiras correspondentes às chaves primárias das duas entidades relacionadas, mais os atributos correspondentes a essa associação.

Para entender a alternativa correta, é importante revisar alguns conceitos fundamentais de Banco de Dados Relacionais. Quando falamos de um modelo de dados conceitual, estamos nos referindo a uma representação mais abstrata das informações, que não considera detalhes específicos de implementação em sistemas de banco de dados. Já um modelo de dados relacional é uma representação mais concreta, onde definimos tabelas, chaves primárias e estrangeiras, que são utilizadas para estabelecer relações entre as entidades.

Num relacionamento muitos para muitos (many-to-many), cada ocorrência de uma entidade pode estar relacionada a várias ocorrências da outra entidade, e vice-versa. Por exemplo, pense em uma entidade "Aluno" e outra "Curso". Um aluno pode se matricular em vários cursos e um curso pode ter vários alunos inscritos.

Para representar este tipo de relacionamento em um banco de dados relacional, é necessário criar uma tabela intermediária, conhecida como tabela de associação ou tabela de junção. Essa tabela possui, no mínimo, duas chaves estrangeiras, que são referências às chaves primárias das entidades originais. Além disso, ela pode conter atributos adicionais que descrevem a associação entre as entidades.

A alternativa B está correta porque descreve exatamente essa tabela de associação: ela contém as chaves estrangeiras que se referem às chaves primárias das entidades no relacionamento muitos para muitos, e pode conter outros atributos que sejam pertinentes à relação. Por exemplo, se estivermos falando do relacionamento entre estudantes e cursos, essa tabela de associação poderia incluir um atributo como "Data de Matrícula" para registrar quando o estudante se inscreveu no curso.

As outras alternativas são incorretas porque não refletem a maneira adequada de representar um relacionamento muitos para muitos em um modelo relacional. Incluir somente chaves primárias e estrangeiras sem criar uma nova tabela (Alternativa A), combinar atributos das duas entidades em uma única tabela (Alternativa C e D), ou criar três tabelas sem uma estrutura definida para representar o relacionamento (Alternativa E) não são práticas corretas para a normalização de um modelo de dados relacional.

Compreender esses conceitos é crucial para quem se prepara para concursos públicos na área de tecnologia da informação, especialmente aqueles que envolvem Banco de Dados. A habilidade de transformar modelos conceituais em modelos relacionais normalizados é fundamental para o design eficiente de bancos de dados, garantindo a integridade, a performance e a escalabilidade das aplicações que os utilizam.