... ele empreende, de maneira quase clandestina, a série Mul...
Instruções: As questões de números 1 a 5 referem-se ao texto abaixo.
Durante uma discussão no Studio 35, local onde os jovens pintores nova-iorquinos se reuniam no início dos anos 1950, o debate voltou-se para a questão de qual nome deveriam adotar. Seria o caso de aceitar “expressionismo abstrato”? Ou deviam inventar outro? Interrogado sobre o assunto, De Kooning respondeu com a seguinte frase: “Nomear-nos a nós mesmos é catastrófico”. Por que catastrófico? Porque a palavra, qualquer que fosse, restringiria, simplificaria, criaria obrigações e, logo, uma ortodoxia. Seria necessário, por exemplo, ser abstrato e proibir-se toda alusão figurativa a fim de merecer o título de moderno. De Kooning recusa sistemas, teorias. “Espiritualmente falando”, diz ele, “estou ali onde meu espírito me permite estar, e este lugar não é necessariamente o futuro.”
Somente essa liberdade pode lhe permitir realizar rupturas ao longo de toda a sua obra. Abstrato na segunda metade dos anos 40, ele empreende, de maneira quase clandestina, a série Mulheres. Ela dura por alguns anos, até 1955, a partir de quando De Kooning experimenta uma espécie de paisagismo gestual e alusivo. Ele não participa da querela, simplista a seu ver, contra ou a favor da figuração. A questão está em outra parte: no “conteúdo”, essa “coisa muito, muito sutil” que não se deixa definir facilmente e que não se pode capturar de imediato.
(Adaptado de Jacqueline Lichtenstein (org). A pintura. Vol 6: A figura humana. Coord. da trad. Magnólia Costa. São Paulo, Ed. 34, 2004, pp. 127-128)
... ele empreende, de maneira quase clandestina, a série Mulheres. (2o parágrafo)
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
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Interpretação da Questão: A questão aborda a transformação de uma frase da voz ativa para a voz passiva, um tema fundamental em Morfologia, especialmente no estudo dos verbos. É importante entender como essa mudança afeta a estrutura da oração.
Norma Gramatical: A transformação de uma frase da voz ativa para a passiva envolve a alteração do sujeito e do verbo. Na voz ativa, o sujeito realiza a ação, enquanto na voz passiva, o sujeito recebe a ação. A forma passiva é construída utilizando o verbo auxiliar "ser" seguido do particípio passado do verbo principal.
Alternativa Correta: A alternativa correta é a letra D: é empreendida. Aqui, o verbo "empreender" está no particípio passado "empreendida", e a construção "é" indica que a ação é realizada atualmente, refletindo a forma passiva.
Justificativa das Alternativas Incorretas:
A - foi empreendida: Embora esteja no passado, o uso do passado não reflete a ação atual sugerida pela frase original.
B - são empreendidos: Essa forma apresenta o verbo no plural, o que não condiz com o sujeito singular "a série Mulheres".
C - foi empreendido: Aqui, o uso do singular "empreendido" também não se adequa ao sujeito "série Mulheres", que é feminino e singular.
E - são empreendidas: Assim como a letra B, essa opção também utiliza o plural, que não se ajusta ao sujeito singular da frase original.
Portanto, a única alternativa que corretamente reflete a transformação da voz ativa para a passiva, mantendo a concordância e a estrutura adequada, é a letra D.
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